Instrutores de círculos restaurativos são capacitados pelo MP-AP em Jogos de Conexões

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) promove o curso de Jogos de Conexão para qualificar facilitadores e instrutores de círculos restaurativos que atuam em Macapá e Santana, com foco em práticas de mediação de conflitos. 

A formação ocorre na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, nos dias 24 a 25 de abril. 

A iniciativa é coordenada pela promotora de justiça Silvia Canela, titular da 2ª Promotoria de Justiça Cível e de Fazenda Pública e coordenadora do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas em Santana. 

O evento conta com a participação da instrutora Hellen Faria, especialista em Círculo de Construção de Paz e idealizadora dos Jogos de Conexão. 

A especialista que atua no Rio de Janeiro veio ao Estado do Amapá para compartilhar sua experiência. 

Os Jogos de Conexão já foram realizados em vários estados do Brasil. 

“Essa ferramenta apoia a justiça restaurativa e é uma prática lúdica que desenvolve habilidades socioemocionais, contribuindo para as etapas do Círculo de Construção de Paz e para a formação de facilitadores”, afirmou Hellen. 

Alzira Nogueira, assistente social do MP-AP, trabalha com infância e adolescência, destacou a importância da formação. 

“Esse instrumento é poderoso para o nosso trabalho desenvolvido na Promotoria da Infância e Juventude, especialmente no atendimento e acolhimento de adolescentes em situação de atos infracionais, vítimas e suas famílias”, disse. 

Os Jogos de Conexão potencializam a atuação do Ministério Público por ser uma ferramenta que promove a construção e o fortalecimento de vínculos afetivos, familiares e comunitários, contribuindo para a cultura da paz. 

“Os jogos de conexão são ferramentas extremamente importantes para os facilitadores que atuam nos círculos de construção de paz conflitivos. Pois antes de falar de assuntos difíceis é fundamental gerar conexão entre as pessoas, porém, não é só em casos de conflitos, pois todo grupo ou equipe de trabalho pode utilizá-los para a construção de conexão diária e uma relação mais harmoniosa, empática e autêntica, criando um ambiente seguro e saudável”, concluiu a promotora de justiça Silvia Canela.

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