Prejuízo de R$ 2,5 milhões: Justiça revoga mandado de prisão contra acusado de golpes no AP

A 2ª Vara Criminal de Santana, região metropolitana de Macapá, revogou o mandado de prisão preventiva do empresário Rauilson de Oliveira Borges, acusado de crime de estelionato. 

De acordo com a decisão, o acusado deverá comparecer mensalmente no Fórum, não poderá sair do município, está proibido de sair de casa no período noturno e será monitorado com tornozeleira eletrônica. 

Os indícios são de que o acusado comandava um esquema de rombo financeiro. Pessoas registraram denúncias como vítimas dele, alegando prejuízos de cerca de R$ 2,5 milhões. 

O pedido da defesa, que argumentou sobre condições do acusado como réu primário, emprego e residência fixa, foi deferido nesta sexta-feira (25), entretanto, o juiz Almiro do Socorro Avelar Deniur determinou as seguintes medidas cautelares: 

Borges deverá comparecer mensalmente no Fórum para justificar as atividades e manter o endereço atualizado; está proibido de se ausentar de Santana sem prévia autorização judicial; o passaporte deve ser entregue à polícia; ele deverá ficar em recolhimento domiciliar no período noturno de 00h às 06 e deverá usar monitoramento eletrônico. 

A decisão indica a prisão imediata caso os requisitos não sejam cumpridos. 

Mandado de Prisão 
A advogada do empresário, Karina Soares Maramalde, considerou a prisão preventiva desproporcional e pediu, em caráter de urgência, a revogação do mandado decretado pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Santana a pedido da Polícia Civil. 

“O requerente não possui nenhuma intenção de sair deste Estado e quer, sim, esclarecer os fatos, pois apenas tomou dinheiro emprestado das vítimas e, em razão dos juros cobrados, não conseguiu cumprir com todos os pagamentos”, escreveu a defesa ao pedir a revogação.

A defesa reforça que Rauilson “não tem nenhuma pretensão de sair da cidade e muito menos do país”. 

A delegada Luiza Maia, da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Santana, diz que ele foi procurado por agentes, mas não foi localizado e não compareceu à delegacia para prestar esclarecimentos. 

“O patrimônio lesado dessas vítimas somaram mais de R$ 2,5 milhões. Não tivemos outra alternativa senão representar pela prisão preventiva de Rauilson Borges, que não se apresentou à polícia, que não colaborou com as investigações e que se encontra em local incerto”, disse a delegada, que acrescentou ter receio que ele tente fuga para outro país.

Informações postadas no G-1 Amapá.

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