Um workshop em Macapá reuniu empresários e políticos do Amapá e Pará para discussão sobre a integração do estado ao Arco Amazônico, complexo logístico de áreas portuárias que busca o aumento do fluxo de mercadorias na região Norte.
Na pauta do encontro, ocorrido na sexta-feira (26) pela Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Amapá (Fecomércio-AP), estava o potencial do Porto de Santana, município a 17 quilômetros de Macapá, para ser um importante corredor de entrada e saída de produtos no país.
Segundo o vice-governador do Amapá, Jaime Nunes, a participação do Amapá no Arco Amazônico deverá proporcionar redução no custo da logística e maior desenvolvimento econômico ao estado.
“Isto é uma vantagem competitiva enorme que a gente tem que aproveitar e que passa a partir de hoje a fazer parte dessa grande discussão para que a gente possa trabalhar políticas públicas focadas no desenvolvimento, na geração de empregos e de renda”, disse.
Além disso, o segmento do comércio também deve ser beneficiado com a integração do Amapá ao Arco Amazônico.
Segundo o presidente da Fecomércio, Eliezer Viterbino, um das vantagens será a redução no preço cobrado pelas mercadorias.
“Essa logística pode trazer inclusive redução de custo. Tudo isso o Arco Amazônico pode trazer de benefícios que com certeza traz também para a própria população com redução de custo e melhoria do comércio”, avaliou.
O transporte e produção de grãos no Amapá também é vista com uma atividade que pode ser impulsionada com a logística facilitada entre os portos da região amazônica, de acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Amapá, Iraçu Colares.
“A nossa expectativa é que sejamos não só entreposto para os grãos que vêm do Centro-Oeste, mas que sejamos produtores de grãos e que possamos exportar os nossos grãos na mesma levada que se exporta os grãos do Centro-Oeste, porque nós temos terras em boas quantidade e qualidade”, opinou.
Atualmente o Arco Amazônico é composto por 11 áreas portuárias dos estados do Amapá, Pará, Amazonas, Rondônia e Maranhão, que somente no 1º bimestre de 2021 movimentaram mais de 51 milhões de toneladas de produtos.
Informações postadas no G-1 Amapá
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