Terminal Rodoviário de Santana sofre com o descaso e abandono

Terminal não oferece comodidade aos usuários

O Terminal Rodoviário de Santana, localizado no bairro Nova Brasília, área noroeste da cidade, virou alvo de denúncia de moradores das proximidades e até de usuários do local.

Segundo informações, mato e capim estão tomando conta de grande parte da área em que fica um dos principais pontos de embarque e desembarque de pessoas vindas de diversos municípios e comunidades interioranas do Estado. 

Por conta desse extenso matagal, além de ratos, torna-se local propício para facilitar em crimes, de acordo com quem utiliza o logradouro diariamente. 

Matagal em torno do Terminal preocupa moradores

“Quem chega no terminal no horário da noite fica de frente com o perigo, se tiver alguém te esperando é fácil, se não, já era”, disse Marileide Vieira, que reside nas proximidades. 

Marileide conta que o risco não se coloca apenas no horário noturno.

“Já vimos assalto até 7h da manhã e tinha muita gente aguardando a saída do ônibus”. 

Banheiros em péssimas condições

Um relato que é reforçado por outros usuários que logo apontam um dos motivos: a falta de iluminação ao longo do corredor do terminal, sendo uma facilidade para os criminosos. 

A única empresa de ônibus que responde pelo itinerário intermunicipal Macapá-Santana é que ainda procura usar das luzes dos faróis de seus veículos durante o horário noturno, o que já ajudou a evitar assaltos na região, além de fornecer funcionários que fazem serviços de limpeza no local. 

“Se não for assim, o lugar estaria mais sujo e bem mais abandonado”, disse um motorista da empresa. 

Outra denúncia dá conta dos banheiros existentes no logradouro. Tanto o feminino como o masculino, não possuem qualquer condição de uso. 

Sem pias e com privadas entupidas, os locais não oferecem estruturas sanitárias para acomodar os usuários do local que, antes do período da pandemia, registrava em torno de 10 mil pessoas que passavam pelo logradouro. 

O blog tentou contato com a Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap), que responde pela administração do logradouro, mas não conseguimos êxito.