Cejusc de Santana comemora 40 Oficinas Educação Parental em 2025 e reforça importância da parceria institucional

O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Santana, promoveu nesta quarta-feira (19), o evento “Educação Parental – Celebrando 40 oficinas de Conexão, Cuidado e Crescimento Familiar”, no Cine Teatro Municipal Silvio Romero, no município. 

O objetivo do evento foi sensibilizar o Poder Executivo e o Sistema de Justiça sobre a relevância das Oficinas de Parentalidade, bem como ampliar as parcerias e os encaminhamentos interinstitucionais que fortalecem essa importante iniciativa. 

O evento foi realizado em parceria com o Núcleo de Medição e Conciliação em Práticas Restaurativas (NMCPR) do Ministério Público do Amapá (MP-AP) e a Prefeitura Municipal de Santana. 

A abertura do encontro foi feita pela titular da 3ª Vara Cível da Comarca, juíza Michelle Farias. 

A magistrada reforçou a sensibilização do Poder Executivo e do Sistema de Justiça para ampliar parcerias para a promoção das Oficinas de Parentalidade, que ocorrem durante todo o ano e atendem famílias envolvidas em processos de divórcio e demandas espontâneas relacionadas à dissolução de união estável. 

“A realização de 40 Oficinas de Parentalidade somente no ano de 2025 é evidência incontestável do êxito de uma ação conjunta entre o TJAP, MP-AP e Município de Santana. A iniciativa proporciona o diálogo, empatia e reconstrução de vínculos a famílias em conflitos decorrentes da separação, fortalece o cuidado com filhos e a convivência familiar. Ampliar a sensibilização do Poder Executivo e do Sistema de Justiça é essencial para garantir a continuidade e a expansão dessa política pública”, pontuou a juíza Michelle Farias. 

O presidente do TJAP, desembargador Jayme Ferreira, foi representado no encontro pela titular do Juizado da Infância e da Juventude – Área de Políticas Públicas e Medidas Socioeducativas de Macapá, juíza Laura Costeira.

“A celebração dessas 40 Oficinas de Parentalidade simboliza o compromisso coletivo com o fortalecimento das famílias de Santana. Esse marco confirma o esforço articulado entre instituições que defendem a construção de uma sociedade mais justa, humana e pacífica. É essencial de ampliar parcerias, consolidar novos apoios e reconhecer o trabalho dedicado das equipes envolvidas, para que o projeto avance com ainda mais impacto no próximo ano", destacou a juíza Laura Costeira. 

O evento contou com a participação: da titular do Juizado Especial Cível da Comarca, juíza Carline Nunes; da supervisora do Cejusc Santana, Neide Santos; da titular da 2ª Vara de Família e Sucessões de São Vicente (SP), juíza Vanessa Aufiero da Rocha (especialista na temática que contribuiu de forma on-line); e da coordenadora do NMCPR, promotora de Justiça Silvia Canela (MP-AP). 

“A Oficina de Parentalidade inaugurou um novo momento para o MP-AP dentro do modelo de justiça multiportas, no qual cada família recebe tratamento adequado às suas necessidades. O projeto cria espaços de harmonização e compreensão, contribui para reduzir impactos emocionais sobre crianças e fortalece a prevenção de conflitos. Cuidar dos pais fragilizados permite que os filhos cresçam seguros e equilibrados, motivo pelo qual essa iniciativa se torna fundamental para o futuro da cidade e do país”, comentou a promotora de Justiça Silvia Canela. 

Palestras e planejamento 

A programação abordou as ações desenvolvidas em 2025 e apresentou o planejamento para o próximo ano, com a celebração das 40 oficinas realizadas e a repactuação dos parceiros envolvidos. 

O encontro contou com representantes do MP-AP e do Município. A primeira palestra, ministrada pela juíza Vanessa Aufiero da Rocha, tratou dos impactos positivos das Oficinas no exercício da parentalidade. 

Em seguida, a juíza Michelle Farias abordou ministrou a palestra com o tema “Conflitos Parentais- A contribuição da Oficina da Parentalidade na prevenção e da violência na família”.

Após o intervalo, a psicóloga Elizabeth Guedes apresentou reflexões sobre parentalidade positiva e regulação emocional de filhos. 

A programação incluiu depoimentos de famílias participantes e orientações para as Oficinas de Pais e Filhos de 2026, conduzidas pela promotora Sílvia Canela.