Quadrilha Gaviões Mirim estreia no Santana Cidade Junina com o tema “Eu sou a base do São João”

Uma das apresentações mais bacanas do primeiro dia do Festival Municipal de Quadrilhas Juninas – MOJUNS, promovido pela Prefeitura de Santana, foi a estreia da Quadrilha Gaviões do Norte Mirim, que encantou o público com o tema “Eu sou a base do São João – Não deixarei que a fogueira se apague”. 

Formada por crianças entre 3 e 13 anos, a quadrilha mirim nasceu em 2025 como uma resposta à falta de brincantes na versão adulta. 

O coreógrafo e cantador Eraldo Jherody, responsável pelo projeto, explica que o objetivo principal é resgatar o interesse das crianças pela cultura junina. 

“A quadrilha surgiu da necessidade. Faltavam brincantes na adulta, então pensamos em formar a base: as crianças. Estamos tirando elas da rua, ensinando sobre dança, cultura popular, disciplina e convivência. É um projeto familiar mesmo, muitos são filhos de dançarinos da quadrilha adulta”, contou. 

A formação do grupo foi aberta a todos que tivessem interesse em participar. Não há seleção específica, basta ter vontade de dançar e aprender. A idéia é continuar o projeto nos próximos anos, com mais organização e um calendário de ensaios antecipado. 

“Esse ano começamos mais em cima da hora. A adulta ensaia logo após o Carnaval, então queremos organizar para a mirim começar os treinos em abril já”, completou. 

Mesmo sendo o primeiro ano da Gaviões Mirim, a quadrilha conseguiu montar toda a estrutura necessária graças ao apoio da Prefeitura de Santana, que garantiu recursos para indumentária, cenário, produção musical e equipe técnica. 

“Teve custo com coreógrafo, marcador, produção… e a prefeitura deu um aporte que ajudou muito. Somos gratos por isso”, disse Eraldo. 

A estréia foi marcada por muita emoção, tanto das crianças quanto das famílias que acompanharam cada passo. 

“Ver a alegria nos olhos deles é o maior pagamento de todos”, finalizou. A Quadrilha Gaviões Mirim já chegou fazendo história e promete crescer ainda mais nos próximos anos como símbolo de renovação da cultura junina santanense.

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