Durante seu interrogatório com o delegado Jurandir Bentes, Ubiranilson alegou que estava sendo perseguido por Gleice Kelly e que, no dia do crime, perdeu o controle emocional, agindo de forma extrema. Ele também afirmou ter ingerido bebida alcoólica horas antes do ataque e que fugiu do local com medo de represálias.
Mandado de prisão emitido
Apesar da entrega voluntária, foi constatada a existência de um mandado de prisão preventiva em nome de Ubiranilson. A defesa, representada pelo advogado Simas Ribeiro, expressou surpresa com a ordem judicial e argumentou que a prisão não seria necessária.
"Não há necessidade do pedido de prisão preventiva. O meu cliente é réu primário, possui residência fixa, iria se apresentar como se apresentou para prestar todos os esclarecimentos necessários. Admite que perdeu a cabeça e trata-se de uma boa pessoa. É trabalhador, paga pensão de outros sete filhos, possui vinte pessoas que trabalham com ele e todos sabem da índole positiva dele", reafirmou Ribeiro.
A vítima, Gleice Kelly Favacho, que mora em Macapá, havia se deslocado até Santana para buscar pertences na casa onde conviveu com o agressor por sete anos. O relacionamento havia terminado há cerca de quatro meses.
Segundo o relato da vítima, a discussão que culminou no ataque começou quando ela pediu para levar uma máquina de lavar, e o agressor se opôs, mesmo havendo outra máquina no local.
Apesar da gravidade dos ferimentos a mulher, que foi atendida no Hospital de Emergência de Santana, já recebeu alta.
*Informações postadas no site DeBubuia.
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