Falta de transporte coletivo urbano em Santana gera reclamações

Usuários do transporte coletivo do município de Santana, denunciam a falta de circulação dos coletivos há pelo menos 4 anos, o que tem dificultado a vida da população. 

Linhas que estavam operando, não estariam cumprindo os horários, e dessa forma, causando atrasos àqueles que precisam dos ônibus para chegar até ao local de trabalho.

Não é de hoje que surgem relatos de estudantes e trabalhadores do setor privado, reclamam da falta de ônibus. 

Denúncias dão conta que há anos, não há a circulação de coletivos dentro do município de Santana. 

Ricardo Trindade de 22 anos, é funcionário de uma loja na Área Comercial e conta que precisou comprar uma bicicleta para poder ir trabalhar. 

“Eu como sou atendente, não ganho lá essas coisas e preferia antes ir para meu trabalho de ônibus. Acontece que desde o ano passado, notei que o ônibus simplesmente parou de circular. Aí tive que comprar uma bicicleta e agora tenho mais uma despesa que a parcela da mesma”, disse. 

Atualmente, o município conta o transporte moto-taxis regularizados e piratas. O que acabou se tornando o mais utilizando com a ausência dos coletivos. 

Porém, segundo relatos da população, o aumento nos preços das corridas simples que passaram a custar R$ 10, aliando a casos de criminalidade, atribuídos a moto-taxistas, tem sido o grande problema. Além disso, a insegurança no serviço. 

“É muito perigoso e inseguro andar de moto-taxi. Costumava sempre andar de moto-taxi, porque era uma corrida barata, porém, parei porque se tornou muito inseguro e perigoso. Antes, qualquer viagem era cinco reais. Eu sei que é inseguro, porque já vi vários amigos dizendo que foram assaltados. Mas, para mim ficou muito caro. Já pensou? Do Paraiso para o centro, eles tão cobrando dez reais”, disse a estudante Adriana Santos. 

Sobre a ausência do coletivo em circulação no município, a reportagem procurou a assessoria de imprensa da Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amapá (Setap) e presidente do órgão, e também proprietário da empresa Sião Thur se posicionou sobre o assunto. 

“Há 4 anos já não temos circulação direta. Na gestão passada chegamos a circular uns seis meses, porém sem a contrapartida do município, ficou inviável para a empresa. O crescimento dos piratas, taxi-lotação, moto-taxis e aplicativos, junto com as vias intrafegáveis, inviabilizou o serviço. Os ônibus prestam gratuidade para idosos, deficientes, crianças, gestantes, obesos e temos um custo. Com essa situação, ficamos desamparados e tivemos que parar devido à falta de condição financeira. Antes utilizamos seis coletivos no município, compramos mais oito e os carros ficaram parados dentro da garagem. Já iniciamos as tratativas com o atual prefeito e tenho certeza que em breve os ônibus irão retornar”, disse Décio Melo.

Comentários

  1. Concordo com o que foi falado sobre o preço dos mototaxis, todos sabemos que eles tem custos com combustível, manutenção, além de mais tem que haver o lucro, mas cobrar 10 reais em corridas de bairros vizinhos é sacanagem! Desse jeito vale mais a pena pegar um Uber.

    ResponderExcluir

Postar um comentário