Na Avenida Santana, feirantes seguem respeitando todas as medidas de prevenção ao coronavírus

Feira da Avenida Santana: Prevenção ao Covid-19.

O retorno das feiras já tinha sido anunciado pela Prefeitura de Santana há várias semanas, mas somente no último dia 20 de julho que o movimento popular começou a ser intenso na principal via que se concentra uma das mais conhecidas feiras livres da cidade. 

O blog Santana Do Amapá esteve nesta segunda-feira (28) visitando a movimentada feira da Avenida Santana para ver de perto a retomada daqueles que muito contribuem para o comercio agrícola e de hortigranjeiros de nossa cidade. 

O resultado foi um dos mais satisfatórios: todos os feirantes estão seguindo os compromissos firmados pelo decreto municipal publicado no início de mês, procurando atenderem todas as medidas necessárias para a segurança da saúde coletiva. 

Higienização pelos feirantes e até dos fregueses

O uso de máscara, a disponibilização de álcool gel pela maioria dos feirantes e até dos fregueses, o distanciamento entre as barracas e o controle para evitar aglomerações foram as principais medidas adotadas. E o melhor: todos estão felizes por voltarem ao trabalho e muito conscientes de que não podem descuidar das regras de prevenção. 

“Tem cliente que passa direto quando ver um feirante sem máscara ou está atendendo com a máscara, é perda de dinheiro na hora”, disse a feirante Antônia Banha. 

Atuando na Avenida Santana há quase uma década, a feirante conta que os meses que corresponderam ao rígido isolamento social, causou fortes prejuízos à classe, mas acredita que a saúde humana vale muito mais. 

“Dinheiro a gente dá um jeito de recuperar algum momento, mas a vida não. Passei um ‘aperreio’, mas graça a Deus muitos dos meus clientes estão retornando e creio que venceremos essa fase”, crê a feirante. 

Com mais de 140 feirantes distribuídos ao longo de quase 1km da via, a famosa feira livre da Avenida Santana acontece todas as segundas-feiras, começando o movimento do público já por volta das 14h até as 21h. 

Produtos regionais são comercializados no local, que variam de frutas, legumes, peixes, farinha, frango caipira e outras inúmeras riquezas hortifrutigranjeiras vindas de colônias e comunidades rurais do Estado.