Via tomada por buracos e lama limita passagem de motoristas e pedestres no Centro de Santana

Crateras e o espaço de tráfego ocupado pela lama. Esse é o desafio de moradores e motoristas da Rua Machado de Assis, uma das principais do Centro de Santana, a 17 quilômetros de Macapá. O problema dura mais de seis meses e são poucos que arriscam ainda passar pelo trecho. 

O empresário Cairon Góes, de 32 anos, diz que sempre morou na região e relata que a situação precária é recorrente, causando prejuízos financeiros por conta do buracos. Ele acredita que o problema esteja na qualidade do asfalto utilizado no serviço. 

"Todo ano é isso, eles cobrem a rua com um asfalto de baixa qualidade e com uma camada muito fina. Não se trata da chuva, é um trabalho mal feito. Tive um prejuízo de mais de R$ 500 reais no meu carro depois de cair em um dos buracos", reclamou, em tom de protesto. 

A Secretaria Municipal de Obras Públicas (Semop) de Santana informou que o município, responsável pela manutenção, não têm recursos suficientes para dar início à operação "tapa-buraco" e pediu apoio da Secretaria de Estado de Transportes (Setrap). 

"O Setrap ficou de nos fornecer 60 toneladas de asfalto por dia para realizar o serviço nas ruas da cidade, mas tiveram problema com o fornecedor e abriram nova licitação para receber os insumos. Estamos dependendo disso", explicou o secretário da Semop, Juscelino Alves. 

A Semop acrescentou ainda que a região está incluída no cronograma de serviços, principalmente nas vias em estado mais crítico, como a Rua Machado de Assis e a Rua Presidente Kennedy. 

O secretário de Estado dos Transportes, Benedito Souza, confirmou o problema com a empresa fornecedora do asfalto e esclarece que deve iniciar um serviço com medidas paliativas nas ruas em estado mais grave na segunda-feira (29). 

"Recebemos uma doação de material do município de Porto Grande, com isso vamos tapar os buracos nessas ruas até que uma nova empresa seja licenciada e até que passe o período de chuvas para cumprirmos medidas permanentes na malha viária de Santana", esclareceu Souza. 

Segundo a Semop, assim como o governo, o município enfrenta problemas com fornecedores e deve resolver o situação em cerca de 60 dias. Juscelino Alves explica que dentro desse prazo o período de chuvas já vai ter passado e as condições de trabalho serão melhoradas. 

"Executamos uma licitação de R$ 3 milhões e a empresa que ganhou pediu realinhamento de preço. Eram duas empresas, uma foi desclassificada e a outra não quis assinar contrato. Acredito que com esse trâmite resolvido podemos começar o serviço", crê Alves.

Informações postadas no G-1 Amapá

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