Projeto propõe transformar lixeira de Santana em parque e centro de integração de ônibus

Um projeto da Prefeitura Municipal de Santana prevê uma nova destinação para a área onde, há 5 anos, funcionava a lixeira pública do município, que fica a 17 quilômetros de Macapá. A ideia é que o local se torne um parque arborizado e um centro de integração de ônibus. 

A prefeitura estima que, para colocar o projeto em prática, precisa de cerca de R$ 1 milhão em recursos. Assim que tiver o valor, a previsão é concluir a obra em um ano. 

Cinco anos atrás, a lixeira foi desativada, seguindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que determinou que todas as lixeiras a céu aberto sejam transformadas em aterros sanitários. 

O município tem, aproximadamente, R$ 800 mil em caixa. Inicialmente, esse recurso seria usado para a construção do aterro sanitário de Santana, que seria feito no distrito do Coração. Porém, a prefeitura não conseguiu licenças ambientais e, por isso, a ideia não foi implementada. 

O valor chegou a ser cogitado ser usado para adaptação do lixão em um aterro sanitário, mas o projeto também não foi aprovado. Atualmente, todo o lixo produzido em Santana é armazenado no aterro sanitário de Macapá. 

Sem uso, o mato alto está tomando conta da lixeira desativada. Quem passa pelo local todos os dias reclama dos transtornos causados pelo matagal. 

“É meio ruim porque é muito inseguro esse trecho, e atrai muitos bandidos”, reclamou o carpinteiro Ednaldo Freitas. 

Para colocar o projeto em prática, a prefeitura informou que pretende fazer uma parceria com instituições privadas para conseguir o restante do valor. 

“Em 2017, nós começamos a procurar todo o processo para dar andamento. Então nós vamos precisar da aprovação da Caixa Econômica, para darmos andamento na remediação da lixeira”, informou Juscelino Alves, secretário de Obras de Santana. 

Para que o espaço ganhe uma nova utilidade será preciso isolar o lixo que ainda está no local. Ele será colocado em buracos impermeabilizados debaixo do solo. 

“O material orgânico que está lá não existe tanto, então precisamos fazer alguns testes, e ter a liberação de todos os órgãos ambientais para a gente dar continuidade”, finalizou Alves.

Informações postadas no G-1 Amapá

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