Justiça do Amapá e Ministério Público realizam encerramento do curso de Práticas Restaurativas em Santana

A Justiça do Amapá e o Ministério Público do Estado do Amapá realizaram na tarde da última sexta-feira (22/02), o encerramento do curso de Práticas Restaurativas que tem o propósito de promover a cultura da paz. A programação ocorreu na Escola Estadual Professor Afonso Arinos, localizada na área portuária de Santana. 

Na ocasião foram entregues certificação aos participantes. A capacitação foi realizada na Sala Unbutu (sou porque nós somos), espaço doado pelo Projeto Comunidade Restaurativa promovido pelo TJAP. A duração do curso foi de uma semana com carga horária de 20h. 

A juíza Carline Negreiros, titular do Juizado Cível e Criminal da Comarca de Santana, ressaltou a relevância da parceria realizada com o MP-AP para proporcionar a comunidade da área portuária os ensinamentos restaurativos. “Quero agradecer a equipe do Ministério Público, sem eles não seria possível efetuar a logística para a realização desse curso”. 

Ao longo da programação de encerramento foram realizadas dinâmicas com finalidade de praticar o que foi ensinado durante a semana de qualificação. Também foi abordado o tema “Constelações Sistêmicas Familiares”, o qual visa demonstrar o entendimento do contexto familiar para melhorar o relacionamento entre as pessoas. 

A mediadora e psicóloga Dionária Mota durante sua explanação explicou essas características que são herdadas pelos pais, que na maioria das vezes podem ser prejudiciais para o convívio em sociedade. Ela destacou por meio de suas vivências como deve ser quebrado esse sistema: “inconscientemente nós somos leais ao nosso sistema, são comportamentos que repetimos. Então quando vou andar para frente se eu não estiver alinhado com aquilo que estou fazendo, corro o risco de auto sabotagem”. 

A promotora de Justiça do MP-AP, Sílvia Canela, aproveitou o momento para explanar sobre a importância da realização do curso para apresentar aos participantes novos caminhos para uma vida de qualidade: 

“Nós estamos levando para a comunidade ferramentas para que as pessoas possam buscar a solução dos seus problemas. Construir na comunidade o senso de pertencimento e despertar dentro de si o empoderamento. Isso contribui para que os moradores da região tenham a consciência de que eles são protagonistas da própria história”, pontuou a promotora de Justiça.

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