“Ele me pediu ajuda espiritual”, diz pastor sobre homem que assassinou ex-companheira em Santana

Pastor presenciou o assassinato da professora
O assassinato de Ediane Oliveira Gomes, de 29 anos, na quinta-feira (27), nas dependências da Escola Estadual Alberto Santos Dumont, onde ela trabalhava, gerou grande comoção e momentos de pavor em quem presenciou o fato. 

O pastor Christian dos Santos Pereira estava na sala onde tudo ocorreu e viu o momento em que o ex-companheiro da pedagoga a matou e depois atirou contra a própria cabeça. 

Para a imprensa, o pastor contou que foi chamado para ir até a escola a pedido de Ediane. Jefferson Silva de Amorim, que se matou após assassinar a ex-companheira, pediu apoio espiritual ao pastor uma semana antes de cometer o crime. 

Homem mata ex e depois tira a própria vida
"Ele [Amorim] me pediu ajuda espiritual, isso porque eu era o pastor da Ediane e, talvez, eu pudesse ajudá-lo. Isso aconteceu há certa de uma semana antes do fato", disse o pastor Pereira. 

Segundo o pastor, ele chegou no local com o intuito de acalmar Amorim, uma vez que ele era uma pessoa de confiança para o ex-casal. Além de Ediane, Amorim e o pastor Pereira, uma quarta pessoa estava na sala e presenciou a morte, uma psicóloga da unidade de ensino. 

"Eu cheguei quase no fim, eles já estavam há mais ou menos uma hora nessa conversa. A Ediane estava tranquila, mas ele [Amorim] estava exaltado, com a arma em punho engatilhada. Cheguei a acalmá-lo, mas foi tudo muito rápido. Estava há cerca de três metros dele quando ele cometeu a ação", finalizou. 

Amigos e familiares se despedem da professora
O velório da pedagoga aconteceu em uma igreja em Santana, a 17 quilômetros de Macapá, nesta sexta-feira (28) e o corpo dela foi enterrado no cemitério Santa Ana. 

O Caso 
Na manhã de quinta-feira (27), Jefferson Silva de Amorim, de 25 anos, ex-companheiro de Ediane Oliveira Gomes, atirou três vezes contra ela e em seguida disparou contra a própria cabeça e morreu. 

O crime aconteceu dentro da Escola Estadual Alberto Santos Dumont, local onde a vítima trabalhava como pedagoga há quatro anos.

Informações postadas no G-1 Amapá

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