Menino quebra o braço em sala de aula e escola é omissa com situação

Família diz que escola não acompanha o caso
Um menino de sete anos teve o braço esquerdo quebrado durante o horário de aula numa escola localizada no distrito da Ilha de Santana, em frente à sede da cidade. 

Segundo seus familiares, D. B. L. – que estuda na Escola Municipal Leonice Dias (horário da tarde) – teria ficado sozinho na sala de aula, enquanto que a professora teria saído, não ficando qualquer pessoa responsável pela turma. 

“Ela saiu da sala sem dar qualquer explicação e quando voltou meu neto já tinha quebrado o braço”, relata dona Maria Piedade, avó do menino, que o cria como se fosse diretamente seu filho. 

Com braço quebrado, menino sente muitas dores
Piedade conta que tomou conhecimento do ocorrido poucas horas após deixa-lo na escola.

“Deixei ele na escola às 13h10 e pouco antes das 14h30 chegaram em casa trazendo ele, dizendo apenas que tinha caído na sala de aula, mas não sabiam explicar como aconteceu”, detalhou. 

Assustada em ver o ‘filho’ com o braço inchado e reclamando de fortes dores, Piedade conta que atravessou o largo Rio Amazonas, seguindo diretamente para o Hospital de Emergências de Santana, onde ali tomou por outro susto maior. 

“Bateram Raio-X e viram que ele havia quebrado o braço. Pra mim, isso veio como um baque”, disse Piedade, que foi levada para o HE de Santana com apoio de um dos filhos.

Escola está localizada na Ilha de Santana
Descaso e omissão
Apesar do fato ter ocorrido no último dia 10 de setembro, desde então dona Piedade esperou vários dias para que a direção da escola tomasse frente da situação, já que as despesas com medicamentos e condução ao posto de saúde estão sendo todos arcados por sua pessoa, que consegue apenas se manter com um rendimento mensal de um salários mínimo. 

“Toda a medicação passada pelo médico saiu do meu bolso e ainda gasto com um carro pra leva-lo até o posto de saúde para fazer os curativos, apesar da escola ter duas vans que poderiam ser usadas numa situação dessas”, disse dona Piedade, que até a data da realização dessa matéria – nesta sexta-feira (22) – já não tinha mais dinheiro para comprar medicamentos para o menino. 

“Ele chora de dor a noite, e como não está tomando os medicamentos, o braço dói demais. Algo tem que ser feito pela direção da escola”, disse um tio de D. 

O blog tentou contato com a direção da escola, mas não teve êxito. Já a Secretaria Municipal de Educação de Santana (Seme) informou que acompanhará o caso a partir da próxima semana.

Comentários

  1. Estou pedindo o direito de resposta,pois o senhor esta deturpando os fatos.

    ResponderExcluir

Postar um comentário