Com filho deficiente e multa indevida, mulher tem energia cortada em Santana

Vereador Dr. Fabiano acompanha situação
Mesmo com um filho portador de deficiência mental e que precisa de vários cuidados especiais, a doméstica Zilma do Socorro é uma das inúmeras guerreiras que conhecemos em nosso dia-a-dia, que enfrenta qualquer barreira para cuidar de sua prole. 

Residente no bairro Paraíso, área norte da cidade, a doméstica tem também agora outro desafio para enfrentar nos próximos dias: tentar convencer a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) a não cortar o seu fornecimento de energia elétrica. 

Segundo a doméstica, a concessionária elétrica alega que existe uma multa envolvendo sua residência – gerada em 2016, no valor de quase R$ 6,5 mil – na qual vem sendo hoje cobrada pela empresa. 

Sem condições de quitar esse valor (apesar da doméstica afirmar desconhecer até mesmo o motivo da cobrança dessa multa), a mesma procurou o vereador de Santana Drº Fabiano para ajuda-la sobre a questão. 

Para a surpresa do edil, vários pontos irregulares foram identificados em relação à multa gerada para a consumidora. 

“Não é de hoje que vemos isso da CEA. Além dela está usando uma forma de cálculo defasada (ainda de 2016), ela que não explica de onde se baseia esses valores e isso só trás transtornos à população”, disse o vereador. 

Ainda na tarde desta sexta-feira (20), Fabiano acompanhou a doméstica até a agência da CEA em Santana, onde tentou falar diretamente com o gerente, que não estava no local.

“Para minha surpresa o gerente não se encontra presente e ninguém da empresa sabe explicar os motivos desses valores, o que deixa mais indignada a situação”, enfatizou. 

O vereador garantiu que ficará acompanhando o caso da doméstica, pois, acredita que a cobrança da multa não possui qualquer fundamento dado pela empresa. 

“A consumidora fez um documento (recurso administrativo) solicitando uma justificativa sobre a multa e a CEA não soube lhe informar oficialmente os motivos, mostrando claramente que isso é um fato sem fundamento de cobrança. Assim como ela, vários outros consumidores devem passar por isso aqui no Estado. Mas iremos acompanhar todos esses tipos de caso”, declarou o vereador. 

O blog tentou contato com a assessoria de comunicação da CEA, mas a mesma ainda não se manifestou sobre o assunto. 

Comentários

  1. Se fosse uma pessoa que pudesse pagar aos pilantras que foram cortar sua energia, concerteza não cortariam, pois, a maioria dos funcionários que fazem corte de energia nas cidades de Santana e Macapá, recebem muito mais dos clientes, pra não efetuarem os cortes, que da própria empresa, percebe-se pelos bens que possuem, incompatíveis com seus salários, polícia, olho neles!!

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