Relatório aponta com sucesso adoções em Santana

A Vara de Infância e Juventude da Comarca de Santana, que tem como titular a juíza Larissa Noronha, informou o número de adoções realizadas durante o ano de 2017. Foram 25 crianças e adolescentes inseridos em uma nova família. 

As informações foram prestadas em relatório da equipe técnica multidisciplinar da Vara, coordenada pela assistente social Claudionora Castor. 

Do total de adoções proporcionadas pela Vara, 14 foram meninos e 11 meninas. A maioria dos garotos adotados tem entre 7 e 11 anos, sete no total. Além dessa faixa etária, quatro meninos com idades entre 3 e 6 anos e um menino na faixa de 0 a 2 anos também ganharam um novo lar. 

Entre as meninas, a maioria também corresponde à faixa etária de 7 a 11 anos, num total de sete. Duas adolescentes de 12 anos, uma menina de 3 a 6 anos e uma na faixa etária de 0 a 2 anos completam o quadro de adoções concretizadas. 

Segundo Claudionora, “as crianças foram adotadas por famílias de diversos estados brasileiros, dos quais o Rio de Janeiro se destaca com nove perfilhações. Em seguida vem o estado de São Paulo de onde vieram seis famílias adotantes; Goiás com quatro adoções; Bahia, para onde foram três crianças; o Amapá onde permaneceram duas e o Pará que enviou uma família”. 

“O cadastro de adoções ainda conta com crianças e adolescentes que precisam de uma nova família”, chama atenção a juíza Larissa Noronha. 

Há 14 meninos e 12 meninas na lista de espera, somando 27 no total. 

“Vale ressaltar que a maioria é adolescente com alguma deficiência, física ou mental, o que tem dificultado sua inclusão em famílias substitutas, as quais ainda têm preferência por crianças nos primeiros anos de vida e saudáveis”, revela a magistrada. 

A equipe técnica da Vara realiza buscas constantes no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), bem como nos grupos de apoio a adoção tardia visando encontrar famílias com perfil para inclusão dos referidos adotandos.

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