Esgoto e água do canal invadem casas no bairro Paraíso

A situação de algumas ruas no bairro Paraíso “está de fazer vergonha”. Assim descreve os moradores que residem nas imediações do canal pluvial do bairro. 

Ao longo de quase 2km de um canal inacabado, a calamidade domina as residências quando chega o período de inverno, pois, quando chove a água transborda do canal e invade as casas. 

Uma prova recente foi o que aconteceu nesta quarta-feira, onde várias casas foram invadidas pela intensa água acumulada no canal, que ainda trouxe além do entulho existente no meio, muita sujeira e lama. 

“Podiam ter terminado de limpar O Canal. Mais nao! Começaram a limpar antes do Natal e nao terminaram. Ao invés de estarem limparem ficaram batendo papo”, assim relatou Beatriz Araújo, uma das moradoras que foi afetada pela invasão da água do canal. 

A indignação de Beatriz é claramente vista através das imagens que a jovem postou nas redes sociais, onde aparece o nível das águas atravessando o limite do canal e invadindo várias casas. 

Pelas imagens nota-se que pedaços de madeira juntam-se com peças de bicicletas e outros eletrodomésticos inutilizáveis, vendo-se como uma verdadeira “lixeira”. 

Uma equipe da Secretaria Municipal de Obras (Semop) chegou a iniciar os serviços de limpeza e dragagem de alguns trechos do canal do Paraíso – conforme relata Beatriz – mas teriam paralisado sem darem justificativa. 

Ao final da postagem, a jovem deixa dito a sua opinião sobre a atual gestão municipal. “Quando a gente pensa que Vai Mudar Colocando uma nova pessoa nessa Gestão. E ai percebe que nada Muda.” 

O blog entrou em contato com a Semop que informou que os trabalhos continuarão no s próximos dias e que a interrupção momentânea foi devida ao tempo chuvoso, mas que os serviços serão estendidos por outros canais existentes na cidade. 

“Estamos limpando com nosso pessoal e ao mesmo tempo estamos correndo com licitação para uma empresa executar a limpeza em toda a extensão do canal, pois, vamos usar uma escavadeira hidráulica”, disse o secretário Juscelino Alves, da Semop.

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