Santanense terá agora que pagar pela remoção e coleta de seu lixo

Uma taxa será cobrada pela coleta de lixo
A partir desse restante de semestre, a Prefeitura de Santana passará a cobrar mais um imposto de quem vive na cidade. Trata-se de uma Taxa de serviços de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares (TCRD). 

Segundo a Lei Complementar assinado pelo prefeito Ofirney Sadala (PHS) no último dia 19 de setembro, o valor vai variar conforme o tamanho da área do imóvel. 

O cálculo será feito com base no potencial de geração de resíduos, levando em conta a área dos imóveis. Nenhuma área em Santana fica isenta dessa complementação. 

O pagamento dessa taxa poderá ser feita de uma única vez ou até oito parcelas durante o ano. 

Segundo informações extraoficiais, existem cerca de 30 mil imóveis distribuídos ao longo da área urbana de Santana. 

O valor da coleta varia de áreas de imóveis
A prefeitura explica na lei que a cobrança se adequa a uma legislação federal que tem o intuito de gerar um sistema de coleta de lixo autossustentável. 

Reação Pública 
Nas redes sociais, o anúncio gerou críticas por parte de diversos moradores de Santana. “Como assim? Mais um imposto para nos ferrar no meio dessa crise”, postou no Facebook Cristina Gonçalves. 

Ainda nas redes sociais, “essa taxa é um lixo literalmente, muitas pessoas desempregadas e sem condições de pagar as contas já existentes, imagina conseguir pagar mais uma”, disse Laís Carvalho. 

A assessoria de comunicação da Prefeitura de Santana foi procurada pelo blog ainda ontem (29), mas ninguém foi localizado para comentar sobre o assunto. 

Porém, informações repassadas através de mensagens postadas nas redes sociais alega que ainda exista um deficit considerável nas contas públicas da cidade e por isso o imposto seria necessário. 

Ainda de acordo com a Lei Complementar, o valor do novo imposto municipal não será incluso no valor do IPTU.

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