“Vivemos uma crise que deve piorar”, prevê funcionária de farmácia que fechou esta semana

Farmácia (que ficava no bairro Paraíso) encerrou
suas atividades em meio à crise nacional.
Diante de um quadro social que vem diariamente preocupando o país, os índices relacionados ao desemprego vem demonstrando um crescimento constante, tanto no Estado do Amapá, como no restante do Brasil. 

Dados mais recentes – divulgados pelo IBGE e órgãos estaduais ligados ao comércio amapaense (como a Fecomércio) – apontaram que mais de 500 demissões foram registradas no Estado. Ainda de acordo com os dados, a maioria dessas demissões foram citadas no ramo do comércio lojista, havendo menos de 30% envolvendo empresas de outras áreas sociais, como a Construção Civil. 

“Até os mais simples serviços de construção como rebocar uma parede ou levantar um muro está sendo pouco procurado, é como se tivesse paralisado tudo que é obra sem previsão de normalizar”, explicou o servente Raimundo Baía, que já sente essa baixa procura em sua área de trabalho desde o final do ano passado. “Às vezes tem serviço para ser feito, mas quando pensam no valor a ser paga na diária do pedreiro, desistem de fazer qualquer reforma, e olhe que tem pedreiro que já pediu até R$ 40 numa diária”. 

Rede farmacêutica
Um dos setores que pouco vinha sendo atingido pela denominada “crise nacional” é do ramo do comércio farmacêutico, oque pode-se dizer o contrário do que foi visto no início dessa semana na cidade de Santana. 

Aviso na porta da farmácia informa (em detalhes)
sobre sua transferência comercial.
Uma conceituada rede de estabelecimentos farmacêuticos – com mais de 10 filiais espalhadas entre as cidades de Macapá e Santana – encerrou suas atividades em um de seus postos no bairro Paraíso, consequência visível da atual situação econômica em nosso país. 

“Ele (o dono) ainda não conversou com as funcionárias deste ponto, mas possivelmente haverá demissão no final”, prevê uma funcionária que atende ao blog, na tarde desta terça-feira (26), quando questionada sobre os motivos de está deixando de prestar serviços numa área carente desse ramo. 

“Muitos cliente já vieram nos perguntar o motivo dela está fechando, mas apenas cumprimos ordens e nosso trabalho foi bem reconhecido nesse bairro”, continuou a funcionária, que já estima um futuro nada positivo para os próximos meses. “Vivemos uma fase difícil com essa crise, e se não melhorar logo, com certeza deve piorar”. 

O blog tentou contato com o dono da referida franquia farmacêutica, que reside em Macapá, para buscar melhores esclarecimentos sobre o encerramento comercial dessa filial (que agora manterá apenas uma farmácia da rede em Santana), mas não obtivemos êxito.

Comentários

  1. Não há explicações para tal acontecimento. O fechamento de empreendedorismo é simples: crise, alta taxa de impostos e tributos.
    O redator ainda registra crise Nacional entre aspas como se nada acontecesse. A crise existe.

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    1. Uma correção: quando colocado entre aspas não significa que a crise não esteja mais do que clara diante de nossos olhos (pois sabemos que ela está!), apenas procura pontuar com mais convicção a realidade que o país está atravessando, e que possivelmente não melhorar tão cedo.

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  2. Não há explicações para tal acontecimento. O fechamento de empreendedorismo é simples: crise, alta taxa de impostos e tributos.
    O redator ainda registra crise Nacional entre aspas como se nada acontecesse. A crise existe.

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