Bope prende terceiro suspeito de participar da morte de sargento da PM

Bope apreendeu tais materiais com suspeito
O terceiro suspeito de envolvimento na morte do sargento da Polícia Militar (PM) Wanderley Socorro que ocorreu no dia 13 de dezembro de 2014 foi preso na última quarta-feira (04/02) por militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope). O homem conhecido como "Beto Branco", estava trafegando em uma via do bairro Nova Esperança, Zona Oeste de Macapá, quando foi localizado pelos policiais. Com ele foram encontradas diversas porções de crack e a quantia de R$ 5,3 mil. 

Beto já era investigado pela Promotoria de Investigações Cíveis e Criminais (PICC) do Ministério Público (MP). Após ter recebido voz de prisão, o suspeito levou os militares à casa dele, onde foi encontrada a pistola que pertencia ao sargento, que havia sido roubada no dia do crime. Os policiais também encontraram 14 munições intactas. 

Perguntado sobre sua participação no crime, o suspeito respondeu que teria dado fuga aos outros dois envolvidos no crime que foram presos, de acordo com o batalhão. A pistola seria uma forma de pagamento que havia sido proposto pelos homens. 

Ele e a namorada foram encaminhados ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval, Zona Norte da capital. As porções de crack, o dinheiro e a arma foram apreendidos e encaminhados à instituição. 

SGT/PM foi morto em 13 de dezembro passado
O crime
O sargento foi morto no dia 13 de dezembro de 2014 na cidade de Santana. Um dos suspeitos foi preso na capital horas depois do assassinato. Segundo o 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM), ele chegou a ser reconhecido por testemunhas. O militar estava em dia de folga. 

O segundo suspeito conhecido como "Cabeludo" foi preso na cidade de Monte Alegre, no Pará. Ele é apontado pelo MP, como o autor dos tiros que matou o policial, embora tenha negado a ação. O suspeito está detido no município paraense e aguarda autorização da Justiça do Amapá para ser recambiado para Macapá. 

À época, a PM descartou a possibilidade de acerto de contas porque a vítima desempenhava funções administrativas no 4º Batalhão. Para o MP, a morte foi um latrocínio, pois os suspeitos teriam roubado pertences da vítima.

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