Porto de Macapá, em Santana, é alternativa para escoamento do agronegócio

O Porto de Santana saiu da pacata situação de anonimato para tornar-se alvo da atenção dos principais investidores nacionais e internacionais. De acordo com o diretor presidente da Companhia Docas de Santana, Edival Tork, o local foi apresentado como opção para escoamento da safra agrícola de 2014/2015 do Mato Grosso. O tempo médio de operação para as cargas ficarem armazenadas é de seis dias, um galpão com 2.800 m² (70,0 m x 40,0m), para estoque de material em geral, um pátio com área de empilhadeiras telescópicas (reach-stockes) e contêineres, com 16.500m², tem capacidade para armazenar 900 contêineres. 

Em 30 de julho de 2012, a Companhia Docas de Santana inaugurou uma rota alternativa de navegação com a Guiana Francesa, que assegura mais agilidade e segurança do transporte de cargas, com custos mais reduzidos. 

Está sendo criada a rota da soja, que vem do estado do Mato Grosso, até o município de Mirituba, no estado do Pará seguindo até o Porto de Santana, via balsa. 

Atualmente a área de influência compreende o estado do Amapá e os municípios paraenses de Afuá e Chaves, situados na foz do rio Amazonas, a noroeste da ilha de Marajó. 

Com a criação de novos acessos (a ligação rodoviária com as Guianas e a utilização da hidrovia Anajás, Afuá e Tapajós – Teles Pires) e as perspectivas de utilização do transporte fluvial de grãos a partir de Porto Velho (RO), de Sorriso (MT) e de Itaituba (PA), a área de influência do porto será ampliada, passando a integrar, de forma mais efetiva, o sistema de transportes da Região Norte do Brasil. 

O Porto de Santana dispõe de acesso rodoviário e fluvial, porém não há acesso direto ferroviário nem dutovias (instalação constituída por tubos ligados entre si para o transporte de produtos), embora haja uma ferrovia no estado, a Estrada de Ferro Amapá (EFA), com 196 km desde a Serra do Navio até o terminal de uso privativo da Anglo Ferrous Brazil S/A, a cerca de 2 km das instalações atuais do porto.

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