Famílias de vítimas de naufrágio têm direito a seguro de até R$ 13 mil

A Capitania dos Portos no Amapá publicou na sexta-feira (1º/11) o edital de convocação às famílias das vítimas do naufrágio da embarcação Reis I, ocorrido em 12 de outubro de 2013, no Rio Amazonas, em Macapá. O chamado é para dar entrada no Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por sua Carga (DPEM). O seguro é de R$ 2,5 mil e R$ 13 mil e pode ser recebido por feridos ou familiares das vítimas fatais, respectivamente. 

Segundo a capitania, o naufrágio deixou 18 mortos e ao menos 10 pessoas deram entrada em hospitais vítimas de ferimentos. 

O comandante da Capitania dos Portos no Amapá Carlos Neves (foto acima) informou que as pessoas devem comparecer na sede do órgão de posse de documentações que comprovem o parentesco com a vítima morta e um laudo expedido pela Polícia Técnico-Científica (Politec). 

"Não tem prazo limite para dar entrada no seguro. Mas o quanto antes, melhor. A pessoa deve procurar a capitania, onde vamos explicar como proceder no pedido e entregar uma lista de documentos necessários para dar entrada no seguro, entre eles uma certidão da Capitania dos Portos atestando que essa pessoa é vítima ou familiar, e um laudo da Politec", explicou Neves. 

Para tirar dúvidas das famílias, a Capitania dos Portos disponibilizou o número de telefone 3281-5480 (ramal 210). 

Naufrágio
A embarcação 'Reis I' naufragou por volta de 10h30 de 12 de outubro, quando participava do Círio Fluvial, evento que antecede o Círio de Nazaré. O barco saiu do Porto do Grego, em Santana, a 17 quilômetros de Macapá. 

O Corpo de Bombeiros Militar do Amapá encerrou as buscas às vítimas do naufrágio do barco no dia 15 de outubro, quando os 2 últimos corpos foram encontrados presos à parte interna da embarcação. Ao todo, 18 mortos foram registrados. 

A Capitania dos Portos garante a existência do número máximo suportado de 43 pessoas no 'Reis I', no momento do embarque. A quantidade contrapõe a lista com 63 passageiros, divulgada pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Amapá (Sindsep), responsável pelo aluguel do barco. A Marinha do Brasil, Polícia Civil e MPF abriram inquéritos para apurar as causas da tragédia.

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