Bombeiros procuram por trabalhadores desaparecidos após porto desabar no Amapá

Seis pessoas continuam desaparecidas após o desabamento de um porto na cidade de Santana (AP), a 20 km da capital, Macapá. O acidente aconteceu no começo da madrugada de quinta-feira (28). A mineradora Anglo American, responsável pelo porto, afirma que uma onda gigante provocou o desmoronamento. 

Ainda de acordo com a empresa, a onda teria causado o deslizamento de terra na encosta do porto, fazendo com que o píer cedesse e caísse no rio Amazonas. Com a força da água, pequenas embarcações foram atingidas e viraram. As buscas pelos desaparecidos, três empregados e três prestadores de serviço da mineradora, foram retomadas nesta sexta-feira (29). 

Em outro porto da cidade, muitas pessoas que dormiam nos barcos foram surpreendidas. Três pequenas embarcações ficaram submersas. O posto de combustível flutuante foi levado pela água. 

O Corpo de Bombeiros ainda enfrenta dificuldades na busca pelos funcionários, já que ainda existe risco de novos desmoronamentos no local. Caminhões, guindastes e outros equipamentos caíram no rio. Pelo porto saem minérios como ferro e manganês, principalmente, para a China e Estados Unidos. 

Segundo o meteorologista Jeferson Vilhena, o fenômeno é conhecido como maré de Sizígia e é comum na região. 

Mas o fato de ter coincidido com a lua cheia e o equinócio das águas — período em que as chuvas não são mais frequentes — deixou a onda mais forte.

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