‘Valorização da Vida’ é tema de roda de conversa em Círculo Restaurativo organizado pela Sancult

Falar é a melhor solução. É com essa proposta que a Fundação Municipal de Cultura (Sancult), juntamente com a presença de seus colaboradores, e em virtude da campanha nacional do Setembro Amarelo, realizou na última sexta-feira (22), o Círculo Restaurativo, tendo como tema ‘Valorização da Vida’. 

Na ocasião, uma roda de conversa envolveu vários relatos da vida dos presentes, onde, na oportunidade, diálogos de autocuidado e sobre a proteção à vida e prevenção ao suicídio foram destacados. 

Segundo a presidente da Sancult, Elaine Araújo, a proposta do evento é apresentar as ferramentas sociais do Círculo Restaurativo para as pessoas que estão vivenciando relações de conflito e sofrimento, e ao mesmo tempo, sensibilizar e informar a sociedade sobre a importância de criarem espaços de escuta e acolhimento como estratégia de prevenção do suicídio. 

“Todos nós temos algum amigo ou parente que esteja passando por algum problema familiar ou pessoal, mas infelizmente não conseguimos diretamente identificar de cara, se não quando paramos para conversar e realmente entender seus sentimentos de dor e angústia. Por isso que precisamos está sempre atentos para ajudar o próximo e evitar que tragédias aconteçam”, disse Araújo.

Araújo contou ter vividos situações desconfortantes – tanto no ambiente pessoal como familiar – que lhe levou a pensar em cometer atos extremos, mas buscou manter sua segurança mental e emocional através de apoio de terceiros. 

“Temos que ser muito fortes para não fazermos uma besteira de nossas vidas”, relatou emocionada, durante o círculo. 

Evento 
Como parte da programação do Setembro Amarelo, campanha voltada para a prevenção ao suicídio, o círculo ocorrido na sala de reunião da Sancult foi conduzido pela servidora Ana Leite, que coordena o Círculo Restaurativo na entidade, com apoio da presidência da Salcult.

Participou também o presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Santana, Benedito Ferreira, que deixou sua contribuição através de experiência vivida sobre parentes já falecidos. 

Para os envolvidos na iniciativa, o círculo permitiu que o momento pudesse lidar com os conflitos existentes internamente em cada pessoa e pudessem olhar um pouco mais para si e o restante do grupo, encontrando apoio e compreensão para que continuem com mais força ainda na atuação como participantes em outros encontros do mesmo tipo. 

Ao final do encontro, os participantes deixaram seu registro fotográfico em um espaço montado para homenagear o Setembro Amarelo.

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