Através de tese do MP-AP, réu é condenado a 12 anos de reclusão em regime fechado

Nesta terça-feira (23), o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Santana, sustentou tese acatada em sessão do Tribunal do Júri da cidade, no Plenário do Fórum da comarca, que resultou na condenação do réu Irailson Batista Martins Júnior, a 12 anos de reclusão em regime fechado, pelo homicídio de Douglas Costa dos Santos. O crime ocorreu em outubro de 2018

O MP-AP foi representado pela promotora de Justiça Fábia Regina Martins, no julgamento presidido pelo juiz de Direito da 2ª Vara Criminal e Tribunal do Júri da Comarca de Santana, Almiro do Socorro Avelar Deniur, no Processo Penal nº 0001932-95.2018.8.03.0002. 

Entenda o caso 
Segundo o Inquérito Policial (IP 357/2018), da 1ª Delegacia de Polícia de Santana (DPS), no dia 8 de outubro de 2018, por volta das 2h30, em via pública, localizada na Rua Tancredo Neves, bairro Paraíso, município e Comarca de Santana-AP, o réu Irailson Batista Martins Júnior, de alcunha “Ligeirinho”, matou, com uma faca, a vítima Douglas Costa dos Santos.

Conforme apuração no IP, a vítima estava reunida com amigos em frente a um ponto comercial comemorando a vitória de alguns candidatos na eleição, quando o acusado chegou ao local, visivelmente embriagado, provocando a todos e ameaçando, dizendo que iria matar alguém. 

Durante suas provocações, “Ligeirinho” passou a ameaçar Rosivaldo Batista Barbosa, um dos amigos da vítima que estava no local, iniciando uma discussão que resultou na agressão ao réu. 

Iranilson, movido pelo sentimento de vingança, foi até sua casa, que fica próxima ao local do ocorrido, e retornou com uma faca nas mãos, utilizando-a para desferir um golpe certeiro e fatal no pescoço da vítima, que ainda chegou a ser socorrida, entretanto, não resistiu ao ferimento e veio a óbito. 

A promotora de Justiça reforçou que homicídio qualificado ocorreu por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. A representante do MP-AP salientou a importância do julgamento, que demonstra que a sociedade não aceita mais a violência que, infelizmente, assola o País, e em especial a cidade de Santana.

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