Cultivando o Bem: Projeto ambiental e solidário de Porto Grande chega ao IFAP/Santana

O Projeto de extensão Cultivando o Bem, do Campus Agrícola de Porto Grande do Instituto Federal do Amapá (Ifap), esteve por três dias no Campus Santana com a oferta de mudas de 14 espécies de plantas ornamentais, medicinais e aromáticas em troca de alimentos não perecíveis. 

De 20 a 23 de junho, foram trocadas cerca de 200 mudas com a comunidade estudantil e externa, resultando na composição de 7 cestas de alimentos que foram doados para famílias em situação de vulnerabilidade de Porto Grande, cadastradas em programas sociais do município. 

As mudas são cultivadas no viveiro e casa de vegetação do Campus e um ponto de coleta arrecada copos de plástico e garrafas pets descartados que são reutilizados como vasos.

As mudas começaram a ser cultivadas pelos alunos dos cursos de nível médio e superior de agronomia no início do ano e levaram três meses para atingir a fase de retirada do solo.

Foram produzidas mudas de papoula, aranto, hortelã-pimenta, hortelã, pimenta ornamental, pimenta malagueta, boldo, babosa, begonha, maranta, cactos, suculentas, cróton e jiboia. Todas espécies cultivadas em temperaturas ambiente, a pleno sol, sombra e meia sombra, ornamentais, medicinais e aromáticas. 

A escolha das espécies, segundo os proponentes do projeto, professores Ana Bernardo e Cleber Oliveira, do colegiado de Agronomia do Instituto, deu-se em função da facilidade de acesso na região de Porto Grande e também em atendimento à comunidade local que pediu o acréscimo das espécies durante o primeiro ano do projeto, em 2019. 

Nesta segunda edição do Cultivando o Bem, o projeto aconteceu dentro de Porto Grande e no Campus Santana do Ifap, totalizando em torno de 500 trocas de mudas e arrecadando um total de 20 cestas de alimentos. 

No Campus Santana, de acordo com a orientadora Ana Bernardo, que é professora dos cursos de nível superior e técnico integrado em Agronomia, os dias de troca contaram com a presença tanto de pais de alunos quanto do público em geral que tiveram conhecimento da ação. 

Um crescimento, segundo a engenheira agrônoma, de cerca de 50% na troca de alimentos e de 100% no quantitativo inicial de troca de mudas, quando comparado com a edição de 2019. Outra novidade na edição deste ano foi a participação de bolsistas dos cursos de Engenharia Agronômica e técnico integrado em Agronegócio, por meio de edital de extensão. 

Desde a sua concepção até a produção das mudas, o projeto contou com a participação de cerca de 29 pessoas (sendo 27 estudantes, orientação e coorientação). 

 Por Keila Gibson, jornalista do Campus Santana

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