Com 34% dos lotes desocupados, governo busca atrair empresas para Distrito Industrial do AP

Criado em 1989 como espaço de instalação de negócios e empreendimentos no Amapá, o Distrito Industrial, entre os municípios de Macapá e Santana, conta atualmente com 82 áreas numa região estratégica com acesso à Rodovia Duca Serra e o Rio Matapi. Porém, deste total, pelo menos 28 estão sem nenhuma atividade: 1 de cada 3 espaços. 

Como forma de atrair novos negócios nos mais diversos setores, a Agência de Desenvolvimento do Amapá e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) estão fazendo um reordenamento do Distrito Industrial, levantando informações sobre os espaços ocupados e os motivos que levaram à falta de uso das áreas vazias. 

Com o diagnóstico de cada lote, o governo estadual terá um panorama que servirá de base para ações de beneficiar novas empresas e garantir a atratividade da região. 

Atualmente, são 47 empresas em plena atividade no Distrito, como fábrica de ração, empreendimentos de logística, construção civil e transporte. Com mais negócios na área, crescem as oportunidades de empregos diretos e indiretos. 

“Pergunto para as pessoas 'Você já ouviu da Zona Franca de Manaus?', pois é, temos uma Zona Franca aqui em Macapá, que é uma Zona Franca Verde, que além dos incentivos fiscais adiciona questões ambientais. A gente precisa atestar que aqueles terrenos que não são usados para a sua finalidade, da indústria, possam ser regularizados para gerar emprego, renda e produtos da Amazônia”, explicou Wellington Bringel, procurador do estado.

Inicialmente, foram identificados, por exemplo, lotes ocupados sem uso, empresas atuando fora da finalidade prevista e áreas invadidas para construções habitacionais. 

A PGE pretende notificar os ocupantes e, caso necessário, acionar a Justiça. 

“Iniciamos uma atualização cadastral que começou com notificação das empresas para apresentar uma série de documentos, como certidões de regularidade, licenciamento, alvará, é um raio-x que estamos fazendo para promover o processo de industrialização porque tem várias empresas procurando os lotes”, explicou Glaucia Maders, diretora de Atração de Investimentos da Agência Amapá.

Informações postadas no G-1 Amapá

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