O sinal de dias melhores volta a surgir no Amapá!

Esta semana duas notícias ligadas à economia amapaense deram o que falar nas redes sociais. a postagem das luzes sendo acesas no alto de uma caixa dágua localizada na área interna da antiga mineradora ICOMI, em Santana, trouxe a esperança de que o Estado do Amapá viverá dias de glória anos após a desativação da última mineradora que esteve na região, isso há mais de seis anos atrás. 

As luzes dão sinal de que a pretensão de um grupo internacional em investir na retomada dos trabalhos administrativos e operacionais – relacionados à exploração e exportação mineral da região – logo estará em andamento e a todo vapor. 

Em paralelo com essa questão também vem o anúncio da empresa Caramuru Alimentos em investir na produção local e prevê a geração de quase 600 empregos para os próximos meses, o que abriu mais ainda o sorriso no rosto de milhares de amapaenses, na qual muitos já se mostraram desacreditados com as perspectivas econômicas dessa terra tucuju e partiram para outros Estados – principalmente para o sul do país – em busca de melhores condições de vida. 

Nessa questão da mineração, não vemos apenas os trabalhos administrativos que levarão o Amapá a ser novamente um centro de interesses para tantas empresas compradoras de minério. 

Também já está em fase de estudos e trabalhos o projeto de construção de um novo porto industrial, para embarcar as toneladas de minério que futuramente estarão estocados na histórica área que um dia já pertenceu à empresa ICOMI. 

Uma imagem otimista desta minha visão progressista foi vista neste sábado (25) por quem passava na Avenida Santana, ainda nas proximidades do cruzamento com a Rua Cláudio Lúcio, onde operários e máquinas trabalham na construção de uma nova imagem para aquilo que um dia estampou o Amapá como uma das maiores referências na mineração mundial: a exportação. 

A frente da antiga ICOMI – empresa que por aqui chegou no final da década de 1940 e depois estagnou suas operações com o final das reservas manganíferas, ocorrida do final do século passado – começa a ter uma nova roupagem. 

A antiga cerca de arames enferrujados contida de extenso matagal dar lugar ao que será a marca do progresso que está sendo traçado (e claro, retomado) para o nosso Estado. Os prédios que já serviram de almoxarifado e departamentos já podem ser visto a olho nu e a longa distância. 

E não para por aí. Com a construção do novo cais portuário, obviamente a ferrovia – esta que liga Santana até Serra do Navio – voltará a funcionar em breve, sendo vista a sua longa fila de vagões, carregando neles nossa produção e nossas garantias econômicas. 

Garantias essas que com certeza serão erguidas com a geração de empregos e renda para um Estado que um dia mais chamou a atenção de pessoas que para cá vieram e construíram suas histórias, do que aquilo que nossa atual geração vive em vermos muitos indo embora desse Estado rico em vários aspectos. 

Texto de Diego Miranda (do Facebook)