“Ninguém será despejado do local”, garante prefeitura sobre lanchonetes em frente do HE de Santana

Um dos assuntos que muito se comentou durante a semana passada foi a possível retirada das lanchonetes existentes em frente ao Hospital de Emergências de Santana, onde cerca de dez empreendimentos haviam sido notificados pela Prefeitura de Santana no último dia 4 de fevereiro a se retirarem do local no prazo de 15 dias, sob alegação de que ali será feita ampliação da área do estacionamento daquela unidade de saúde.
 
Uma dessas pessoas que comercializa no local é Maria do Socorro, que disse ter ficado surpresa ao receber a notificação. 
 
“Estou aqui há mais de 15 anos e agora me vi nessa situação de sair de onde tiro meu sustento”, disse a empreendedora. 
 
Porém, na última sexta-feira (19), data em que encerraria o prazo estabelecido pela Prefeitura de Santana, um grupo de empreendedores que utilizam o local foram recebidos pelo secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh) Helder Lima que acalmou a classe diante das especulações que circulam na sociedade. 
 
“Muitos sabem que o hospital de Santana passou por um incêndio no ano passado e agora segue em um plano de reforma e ampliação, que deve contemplar toda sua área, incluindo as lanchonetes e restaurantes existentes no lado do calçamento. Essa história de dizerem que eles serão despejados não procede, eles apenas serão readequados no local”, enfatizou o titular da Semduh.
 
Lima disse que um projeto mais detalhado para a área onde estão os empreendimentos ainda será discutido com os técnicos da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf), para que depois possa realmente entrar em ação. 
 
“Já está sendo feito um estudo técnico que será apresentado aos empreendedores em breve, e se caso eles concordem, executaremos. Nada será feito sem a participação e concepção geral deles”, garante. 
 
A reunião feita na última sexta-feira (19) contou com a presença dos empreendedores, titulares da Semduh e Semdes (Desenvolvimento Econômico) e da equipe jurídica da Prefeitura de Santana, que tranquilizou a classe sobre a situação. 
 
“Caso haja um acordo e eles queiram aceitar o futuro projeto de urbanização do local, com certeza todos serão indenizados e relocados para um espaço mais amplo que atenda as expectativas de cada empreendedor”, finalizou.

Comentários

  1. Com certeza essas pessoas são trabalhadores, mas precisam de um local adequado e não esse aglomerado que deixa a cidade com cara de garimpo na frente de um Hospital.

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    1. Kkkk fui comprar uma água em frente o he pensei q estava no garimpo mesmo

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  2. Uma bagunça desde o primeiro prefeito dá nisso!!! Falta de crédito para que os comerciantes possam ter carrinho específico, mas não todos os prefeitos deixam a cidade virar favela, votos são convenientes

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