O Corpo de Bombeiros Militar (CBM) do Amapá divulgou, em nota, que vai instaurar inquérito para investigar a conduta de um capitão que foi preso em flagrante suspeito de ter estuprado uma menina de 12 anos, sobrinha da esposa dele, na casa do militar. O caso aconteceu na sexta-feira (25).
“A Corporação informa que vem acompanhando a situação e colaborando com as autoridades policiais. O CBMAP, destaca também, que irá instaurar Inquérito Policial Militar para apurar o fato, respeitando o Estado Democrático de Direito e garantindo a proteção jurídica por ele preconizada”, descreveu a nota.
O militar recebeu liberdade provisória em audiência de custódia realizada no sábado (26). Ele está sob medidas cautelares: está proibido de frequentar bares, boates e similares; também não pode manter contato e nem se aproximar da vítima, com distância mínima de 100 metros; e ele não pode entrar em contato com familiares e testemunhas. Caso descumpra alguma das medidas, a prisão cautelar pode ser decretada.
A vítima passou por exame pericial, que confirmou que houve lesão compatível com a prática de libidinagem. Ao liberar o militar, o juiz Antônio José Menezes, da Comarca de Santana, descreveu que “os indícios de autoria são extraídos das declarações testemunhais”.
“Não vislumbro, contudo, a presença dos requisitos legais para a decretação da prisão preventiva. O acusado é primário, possuindo endereço fixo no distrito da culpa e ocupação lícita, devendo a prisão provisória ser vista sempre como medida de exceção e não como regra geral. Ademais, não há elementos que indiquem que o flagranteado solto interferirá no curso das investigações. Portanto, os requisitos que ensejam a decretação da custódia preventiva não se fazem presentes, por ora”, destacou.
A imprensa tenta contato com a defesa do militar.
Entenda o caso
De acordo com a Polícia Militar (PM), a mãe da vítima contou que a filha foi dormir na noite de quinta-feira (24) na residência de uma prima dela que é casada com o militar. Na sexta-feira, a mãe observou que a criança estava nervosa ao receber uma ligação dessa prima.
Questionada, a menina contou à mãe sobre o abuso sexual que sofreu. O caso foi denunciado à polícia, que comunicou o fato aos oficiais superiores da PM e CBM e realizou a apresentação do suspeito na delegacia.
Ainda segundo a PM, no momento da prisão, o suspeito estava na casa da vítima e não apresentou reação.
Confira a nota do CBM, na íntegra:
Desde ontem está sendo noticiado na imprensa local, sobre a ocorrência envolvendo um Oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM-AP). A Corporação informa que vem acompanhando a situação e colaborando com as autoridades policiais.
O CBMAP, destaca também, que irá instaurar Inquérito Policial Militar para apurar o fato, respeitando o Estado Democrático de Direito e garantindo a proteção jurídica por ele preconizada.
Informações postadas no G-1 Amapá
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ResponderExcluirExclui para corrigir, mas aqui vai meu comentário.
ResponderExcluirNosso país é um eterno carnaval.
Está parecendo que o CBM têm mais regalias que a PM. Quando um PM comete algum delito sério, fica detido na instituição.
Acredito que no CBM não tenha cela. Manda para cela da PM até ser apurado os fatos.
O acusado tem residência própria, mas pode pegar uma embarcação, um avião,etc e ainda dizer " hasta lá vista, baby" à sociedade.
Verdade eu só não entendo o que vão investigar, pois há mensagens e comprovação do ato, e pq não informar o nome já que vários aqui são dito o nome???
ExcluirAcredito que deve ter um advogado de defesa hipnotizador! Ou talvez o próprio acusado seja um.
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