Bombeiro suspeito de estuprar menina de 12 anos no AP é preso preventivamente

A Polícia Civil do Amapá prendeu preventivamente, na manhã desta quinta-feira (31), um capitão suspeito de ter estuprado uma menina de 12 anos, sobrinha da esposa dele. O caso aconteceu na sexta-feira (25), ele chegou a ser detido em flagrante, mas foi liberado por juiz e estava sob medidas cautelares. 
 
A prisão foi solicitada pela 1ª Delegacia de Polícia de Santana e deferida pelo Judiciário. O Corpo de Bombeiros Militar (CBM) divulgou, em nota no domingo (27), que iria abrir uma investigação interna para apurar a conduta do capitão. 
 
“A Corporação informa que vem acompanhando a situação e colaborando com as autoridades policiais. O CBMAP, destaca também, que irá instaurar Inquérito Policial Militar para apurar o fato, respeitando o Estado Democrático de Direito e garantindo a proteção jurídica por ele preconizada”, descreveu a nota.
 
O militar recebeu liberdade provisória no sábado (26), e estava proibido de frequentar bares, boates e similares; também não podia manter contato e nem se aproximar da vítima, com distância mínima de 100 metros; e ele não poderia entrar em contato com familiares e testemunhas. Caso descumpra alguma das medidas, a prisão cautelar poderia ser decretada. 
 
A vítima passou por exame pericial, que confirmou que houve lesão compatível com a prática de libidinagem. Ao liberar o militar, o juiz Antônio José Menezes, da Comarca de Santana, descreveu que "os indícios de autoria são extraídos das declarações testemunhais" e que não via "a presença dos requisitos legais para a decretação da prisão preventiva" naquele momento. 
 
A imprensa não conseguiu contato com a defesa do militar. 
 
Entenda o caso 
De acordo com a Polícia Militar (PM), a mãe da vítima contou que a filha foi dormir na noite de quinta-feira (24) na residência de uma prima dela que é casada com o militar. Na sexta-feira, a mãe observou que a criança estava nervosa ao receber uma ligação dessa prima. 
 
Questionada, a menina contou à mãe sobre o abuso sexual que sofreu. O caso foi denunciado à polícia, que comunicou o fato aos oficiais superiores da PM e CBM e realizou a apresentação do suspeito na delegacia. 
 
Ainda segundo a PM, no momento da prisão, o suspeito estava na casa da vítima e não apresentou reação.
 
Informações postadas no G-1 Amapá

Comentários

  1. A justiça tarda mais não falha. Mas ainda é muito falha.

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  2. Tem que se decidir se a menina é sobrinha ou prima da esposa do militar. As duas coisas não dá

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