Creio que nunca esqueceremos este ano de 2020: Época em que o destino brincou de “roleta russa” com as nossas vidas. Período de limitações, medo e aprendizado.
Ano que veio corroborar o quanto somos diferentes uns dos outros. O quanto nossas visões de mundo divergem. O quanto o nosso cotidiano vai sendo tramado sem levar em conta nossos desejos, nossas preces ou nossos esforços.
Com esse impacto causado por essa doença, viria uma grande mudança em nossas vidas: um ‘novo normal’ seria colocado em prática.
Nunca vimos o comércio amapaense fechar por tanto tempo como vimos nas últimas gerações, tudo para ajudar no combate inicial de uma implacável pandemia mundial.
Perdemos mais do que ganhamos nesse ano de 2020. Foram entes queridos levados pela doença, outros pela ironia do destino.
Olhar para 2020 nesse último dia do ano é ter a certeza que sobrevivemos a um imenso ataque coletivo de bombas atômicas, disparadas de vários lados.
Vimos heróis durante um incêndio a um hospital local, sofremos com o maior ‘apagão’ de energia elétrica da história do país, ficando mais de 20 dias às escuras. Mas sobrevivemos.
As eleições municipais não foram canceladas, apenas mudaram suas datas, e vimos novos nomes que serão mais falados a partir de 2021.
E justamente esse ano que estamos esperando que chegue logo. Um 2021 que chegará em poucas horas, e desejamos que seja bem melhor que esse deixamos para trás, que nos assustou bastante, nos fez chorar incessantemente, tirando um pedaço de nós que nunca esqueceremos, mas que também não queremos lembrar.
Que 2021 traga aquilo que muito faltou nesse ano que findou: a saúde e a presença de Deus na vida de cada um de nós.
Victor Amorim (leitor) - Enviado ao blog
Deus está presente, infelizmente tem aqueles que não fazem caso. E quanto a saúde, ninguém tá nem aí. Segue o jogo, não foi nada!
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