As supostas pesquisas – que se espalharam em peso nos grupos de notícias do município desde a última quinta-feira (22) – não possuem sequer registros de protocolo no Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP) para confirmação dos dados que estão sendo divulgado.
“Pode ser que trate de uma pesquisa de uso interno e alguém pode ter espalhado esses números nas redes sociais. Uma ‘Fakenews’ da pior espécie”, disse o consultor político Max Santos, que vem acompanhando o andamento do pleito eleitoral em Santana desde o início oficial da campanha 2020.
Segundo Max, o propósito de divulgar essas falsas pesquisas é apenas para ‘confundir’ o que deverá ser o verdadeiro resultado no próximo dia 15 de novembro.
“Elas (pesquisas) vem apresentando dados infundados, e até a margem de erros está mal utilizada. Tudo para confundir o eleitor em achar que esses seriam os possíveis futuros vereadores eleitos”, explicou.
Vale ressaltar que divulgar pesquisa falsa constitui em crime previsto no artigo 33, § 4 da Lei 9.504. A pena varia de seis meses a um ano de detenção, além de multa.
Além da penalidade na esfera penal, há também sanção na esfera cível-eleitoral, pois a divulgação de pesquisa sem registro, gera multa que ultrapassa o valor de 50 mil reais, a teor do artigo 33, § 3 da mesma Lei.
A divulgação do resultado de pesquisas com relação as eleições ou sobre possíveis candidatos só ocorre após as empresas registrarem a mesma no TRE.
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