Covid: Centro de Santana adota tecnologia com menos exposição ao vírus para profissionais

O Centro de Atenção à Covid de Santana (Covid III) instalou equipamentos de proteção para ventilação em casos de internação crítica e semi-crítica pelo novo coronavírus. A “bolha de respiração”, como é chamada, foi desenvolvida para dar suporte a pacientes e profissionais da saúde diretamente envolvidos no enfrentamento à covid-19. 

De acordo com o médico André Franco Ribeiro, diretor-técnido dos Centros Covid do Amapá, a experiência piloto no Covid III se destina a aprimorar a aplicação e capacitar profissionais para o uso do equipamento. 

“Esse sistema permite que os profissionais que lidam diretamente com pacientes em tratamento da covid-19 estejam melhores protegidos, já que essa proteção evita a disseminação de gotículas e aerossóis, que são meios extremamente contaminantes e isso dá um conforto maior ao paciente também”, explica o médico. 

A bolha é colocada sobre o paciente e permite que seja utilizada uma respiração não invasiva, o que reduz estresse e risco de contaminação. 

“Quando precisamos usar essa máscara que dá oxigênio em maior concentração e pressão sobre o paciente isso gera o fluxo que escapa por não podermos vedar totalmente. Com essa tenta plástica o ar é retido, filtrado e colocado novamente no ambiente da pessoa que recebe o oxigênio, sem risco de contaminar quem está perto. Isso é muito bom”, contou André Franco. 

O fator cria facilidade imediata de respiração e evita a intubação dos pacientes, um procedimento invasivo, difícil para as equipes e doloroso para o paciente, que precisa ser totalmente sedado. 

A capacitação das equipes que vão aplicar o uso dessa tenta plástica nas unidades é uma meta imposta pela direção do IBGH – Organização Social que faz a gestão das unidades Covid no Amapá. 

Lázara Mundin, superintendente-executiva disse que essa qualificação continuada é um diferencial para prestar um serviço de saúde de excelência. 

“Precisamos fazer melhor a cada dia para entregarmos uma saúde humanizada e com alto fator de reabilitação para a população”, finaliza a superintendente-executiva.

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