Casal realiza desejo e consegue adotar criança acolhida na Casa da Casa da Hospitalidade

O encerramento da programação do Dia Nacional da Adoção no Amapá, 25 de maio, na comarca de Santana foi bastante especial. Na tarde de segunda-feira (25), a juíza Larissa Antunes, titular da Vara de Infância e Juventude da comarca santanense, concretizou mais uma fase do processo de adoção de um menino acolhido na Casa da Hospitalidade. 

A finalização do processo de adoção da criança foi um momento de emoção e alegria para toda a equipe, mas principalmente para o casal Rosângela e Carlos. 

O casal adotante, Rosângela e Carlos, registrou sua grande felicidade em estar ali naquele momento. Enquanto bebê, de início ativo e conversador começava a dormir tranquilo no colo do novo papai, Rosângela, a nova mamãe, relatou que foram dois anos de espera e “de repente, na última sexta-feira, no dia do meu aniversário, recebemos a ligação”. 

“Foi um grande presente e hoje somos só felicidade. Estamos vivendo um sonho, mas é um sonho real”, assegurou Rosângela. 

A juíza Larissa Antunes explicou que apesar da pandemia, sua unidade judicial tem trabalhado virtualmente nos processos e acompanhado os andamentos por todos os meios tecnológicos disponíveis. 

“Peço à população que se sensibilize para esta causa da adoção e que quem tiver interesse tome as medidas para se habilitar junto à unidade judicial responsável em sua comarca”, conclamou. 

“Uma vez que os pretendentes à adoção se incluem no Cadastro Nacional o processo pode até ser um pouco mais demorado que uma gravidez, mas ele é mais seguro para todos e previne que crianças deixadas em portas de maternidades sejam requeridas de volta, o que produz traumas em todos os envolvidos e esta, infelizmente, ainda é uma realidade”, observou a magistrada. 

Segundo a diretora da Casa da Hospitalidade, Lene Pacheco, a equipe da unidade tem redobrado os cuidados com higiene para preservar a saúde e segurança dos acolhidos, adotando protocolos de entrada e saída ainda mais restritos que os anteriores, pois “todo cuidado é pouco”. 

“No setor de bebês, por exemplo, só entram exclusivamente as equipes de cuidados diretos, de saúde e de limpeza, tudo para manter o mais alto grau de higiene e isolamento e temos conseguido manter todos saudáveis, sem nenhum caso de covid na instituição até o momento”, relatou Lene.

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