Operação da PF não se remete a contratos da SVS, diz Malafaia

Na quarta-feira (29), o Amapá amanheceu agitado por mais uma operação da Polícia Federal. Foi a chamada operação “Vírus Infectio” deflagrada pela Polícia Federal. As acusações apontam um suposto superfaturamento em compras de materiais e insumos para o combate do coronavírus. O assunto foi repercutido e deixou a população indignada. 

“É complicado a gente ver isso acontecer. Esperamos que tudo seja investigado e esclarecido”, disse a doméstica, Maria dos Santos de Souza. 

Diante dos fatos, várias especulações passaram a circular nos meios de comunicação, principalmente nas redes sociais. Uma delas atingiu fortemente a Superintendência em Vigilância em Saúde, instituição ligada à linha de frente no combate à pandemia. 

Dentre as especulações, presumia-se que ela teria participação aos supostos casos de corrupção, visto que se trata de um órgão governamental diretamente envolvido nas ações de combate ao COVID-19. 

Fizemos contato com a Superintendência para esclarecer o caso que nos informou que as apurações da PF não se remetem a contratos da SVS, tendo em vista que as tratativas para aquisição de máscaras N-95 já haviam sido canceladas pela SVS, devido ao preço que oscilou para baixo, dias após, e, atualmente, possuem disponibilidade no mercado. 

“Tomamos a decisão de que fazer novas aquisições de máscaras por meios mais transparentes, com base em chamada pública e processos licitatórios, deveriam e sempre deverão ser conduzidos pela Central de Licitações do GEA, atendendo, inclusive, recomendações do MP”, explicou Dorinaldo Malafaia, superintendente da SVS. 

A gestão da SVS explica ainda que as decisões de cancelamento de ações adotadas pela superintendência foram tomadas antes da deflagração da operação da PF e da decisão judicial, motivada por um pedido do MP. 

“SVS tem feito muito mais do que a sua obrigação. Temos gerido a pasta com respeito a população, principalmente nesse triste e difícil momento que o nosso Estado passa. Todos os nossos passos são dados com base na lei para que os cofres públicos não sejam desequilibrados”, finalizou Malafaia.

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