Fechados e sem movimento, restaurantes são alvos de invasões e furtos no AP

Donos de restaurantes e lanchonetes de Macapá e Santana estão reclamando e denunciando a violação dos patrimônios a partir da redução do número de pessoas circulando pelas cidades. 

A medida foi estabelecida por decretos municipais e estadual como medida de prevenção do novo coronavírus. 

Na madrugada de domingo (29) para segunda-feira (30) dois estabelecimentos do tipo foram alvos de furtos e tentativas do invasão em ambos nos dois municípios. 

Num deles, no Complexo Marlindo Serrano, na orla do bairro Araxá, Zona Sul de Macapá, um criminoso entrou no restaurante e tentou levar uma TV. O alarme tocou, o suspeito fugiu, não levou a televisão, mas ainda conseguiu quebrá-la. 

Em Santana, município a 17 quilômetros da capital, uma lanchonete foi invadida e os criminosos levaram geladeira, som, televisão, bebedouro, chapa, liquidificador, além de alimentos como arroz, feijão e refrigerantes. A proprietária estimou prejuízo de R$ 8 mil. 

A imprensa tentou contato com a Polícia Militar (PM) para falar sobre os casos, mas não obteve retorno até última atualização desta reportagem. 

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no Amapá, Yukio Nagano, além dos furtos, os comerciantes estão com dificuldade em manter o faturamento, pondo em risco os empregos do segmento alimentício no estado. 

“O setor de alimentação está passando por uma crise sem precedentes. Muitas empresas nos relataram uma redução brusca nos faturamentos, em cerca de 60% a 80%, o que tem inviabilizado a sustentabilidade dos negócios, bem como a manutenção dos empregos”, afirmou Nagano.

Informações postadas no G-1 Amapá

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