As tarifas de energia dos consumidores no Amapá, tanto para alta e baixa tensão, sofreram um reajuste médio de menos 6,13%. Nas residências, a queda é de 5,24%.
Os índices foram aprovados nesta terça-feira (26), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que informou que a novidade entra em vigor no sábado (30).
Segundo a Aneel, o reajuste médio para os consumidores atendidos pela baixa tensão, como residenciais, rurais, comerciais e iluminação pública, é de menos 5,17%, já a redução média para os consumidores industriais, atendidos em alta tensão, foi em 9,13%.
A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), responsável pela distribuição do serviço no estado, atende 206,2 mil unidades consumidoras em 16 municípios amapaenses.
A Aneel detalhou que o pagamento do empréstimo da Conta-ACR e outros ajustes contribuíram para a redução da tarifa da distribuidora amapaense, com a diminuição dos custos referentes a encargos setoriais, de aproximadamente 1,15%.
A Conta-ACR foi um mecanismo de repasse de recursos às distribuidoras para cobertura dos custos com exposição involuntária no mercado de curto prazo e o despacho de termelétricas entre fevereiro e dezembro de 2014.
O ajuste é anual, realizado no fim do ano. A Aneel explica que os custos e investimentos repassados às tarifas são calculados pelo órgão regulador, e podem ser maiores ou menores do que os custos praticados pelas empresas.
Veja a tabela divulgada pela agência:
Entenda:
A baixa tensão engloba as classes B1 (residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (iluminação pública).
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). O efeito médio para o consumidor em geral.
Informações postadas no G-1 Amapá
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