“Para todos que moram na área portuária essa é uma solução esperada há muitos anos que, graças ao empenho do nosso poder público, parece que será concluída”, comemorou o aposentado Diamantino da Conceição Fonseca, 79 anos, que acompanhou nesta quarta-feira (30), a retomada das obras de construção do novo sistema de abastecimento de água da comunidade do Ambrósio, em Santana.
O novo sistema de abastecimento está sendo construído pela Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) e vai atender cerca de 7 mil pessoas da comunidade. Os serviços contam com apoio da Prefeitura de Santana, que cedeu as máquinas necessárias para a execução da obra.
“Esse foi um compromisso assumido e coordenado pelo Governo do Estado para trazer, de forma definitiva, o abastecimento de água à comunidade do Ambrósio. Temos que dar a garantia de que a obra não será apenas retomada, mas também entregue nos próximos meses, para trazer mais qualidade de vida para essas pessoas”, frisou o governador em exercício, Jaime Nunes.
De acordo com o diretor-presidente da Caesa, Valdinei Amanajás, a obra será dividida em três fases: a construção de um módulo de tratamento na estação da Caesa de Santana; a implantação de uma adutora com extensão de 2.830 metros; e a construção de 8 quilômetros de rede, incluindo a ligação dos ramais nas residências.
“Estamos ampliando e melhorando esse sistema de abastecimento para que cada morador possa ter acesso à sua água. Essa obra vai levar em torno de 120 dias para sua conclusão, com execução direta da Caesa”, destacou Amanajás.
Para garantir a retomada dos serviços o Ministério Público do Amapá, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, da Cidadania e do Consumidor, a Prefeitura de Santana, a Secretaria de Estado de Transporte (Setrap) e a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), celebram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometendo em concluir a obra.
“O governo e a prefeitura assumiram esse compromisso e nós esperamos que essa obra seja concluída para trazer benefícios e mais dignidade para essa população”, ressaltou a promotora de justiça Gisa Veiga.
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