Logo no início da reunião o presidente do CAP, Raul Moura de Sá, falou sobre o acidente ocorrido em março deste ano na empresa Anglo Ferrous.
Para ele o acidente trouxe à tona alguns problemas como, a falta de espaço físico do porto e as condições das vias de acesso.
“Esses problemas já existiam, só ainda não haviam sido solucionados e este é o momento para tomarmos as medidas corretas”, afirmou Raul.
Durante a reunião o presidente da Companhia Docas de Santana, Edival Tork, informou que Grupo de Trabalho Operacional, que o mesmo coordena, está tomando medidas emergenciais para solucionar o problema das vias de acesso à Companhia.
“Ficou definido em reunião do GT Operacional que as empresas que possuem interesse em escoar o minério pelo porto irão realizar o serviço de tapa buraco nas vias de acesso à companhia”, disse Edival.
Quanto a capacidade do porto para receber novas embarcações, o presidente da CDSA informou que esta buscando medidas para solucionar esta demanda como, desocupar por pelo menos 15 dias o píer 2 hoje ocupado pela Petrobrás, para possibilitar que navios atraquem para receberem carregamentos de minério.
“Estamos dialogando com a Petrobrás para que o seu navio que fica atracado diariamente possa sair por alguns dias, mas lembro que também não podemos deixar a cidade desabastecida de gasolina”, alertou o presidente da CDSA.
Para dar celeridade na resolução dos problemas do porto, o presidente do CAP informou ao final da reunião que levará esses assuntos à Brasília e buscará apoio para que o porto consiga o desenvolvimento necessário.
O próximo encontro do CAP será realizado no dia 07 de junho na sala de reuniões da Companhia Docas de Santana.
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