Considerado por muitos um ícone na cidade de Santana, todo munícipe raiz já provou ou ouviu falar da batata frita do “Já Morreu”.
Assim como a de muitos brasileiros, sua história de vida é inspiradora. Ao portal, ele disse ter 55 anos, mas que seu nome verdadeiro é um segredo de estado.
“Já Morreu” é afuaense, mas veio para o Amapá ainda criança. Aqui casou e se tornou pai de dois filhos e avô de dois netos.
Antigamente, trabalhava como ajudante em madeireiras na cidade de Santana.
Com a falência da empresa onde prestava serviço, decidiu empreender.
“Eu comecei vendendo batata em 1994, lá em Macapá, na Beira Rio e na Praça da Conceição. Pegava ônibus todo dia cedo aqui em Santana e já deixava minhas coisas pra lá. Era duro, mas fazia, porque tinha que sustentar minha família”, lembra.
Depois de um tempo a rotina mudou. Há 23 anos, de segunda a sábado, “Já Morreu” faz sua venda na esquina da Escola Augusto Antunes.
O local fica no cruzamento da Avenida Stélio Garcia com a Rua Salvador Diniz, no bairro Nova Brasília, área Central. O carrinho hoje é ponto de encontro de amigos e familiares, principalmente, nos fins de tarde.
“Aqui começo às 17h. Trago 30 pacotes de 2kg de batata e só vou embora quando vendo tudo. Agora tem de R$ 10 e de R$ 15. Só recebo no dinheiro, não dá pra pegar no Pix ou cartão porque perco tempo, é muita gente pra atender, então tem que ser dinheiro vivo”, brincou, ao explicar.
“Minha filha se formou em pedagogia e meu filho em educação física, comprei minha casa no Hospitalidade, meu carro e um terreno e até hoje esse trabalho me sustenta. Assim vou vivendo e realizando sonhos com o suor do meu emprego”, orgulhou-se.
Quem quiser provar a saborosa batata frita basta ir ao encontro do ilustre vendedor.
*Informações postadas pelo jornalista Rodrigo Índio (Texto e fotos), no site da TV Equinócio.
Lembro quando ele começou a trabalhar nesse ponto. Eu trabalhava nesta farmácia que aparece na foto, mas na época se chamava Farmácia dos Remédios. Fico feliz em saber que ele continua firme e forte. Tenho saudades das batatas e dos papos com os amigos nesse local agradável. Vai fazer 7 anos que não moro mais no Amapá!
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