Falta da medicação prejudica pacientes |
Com mais de 2,5 mil casos de malária registrados entre janeiro e a primeira semana de dezembro, Santana, município a 17 quilômetros de Macapá, está desabastecido de um dos medicamentos contra a doença.
A Primaquina, essencial para o tratamento completo, está em falta em todo o país. Sem essa medicação, pacientes são tratados apenas com a Cloroquina, que faz o tratamento ser mais prolongado.
Santana é a cidade com um dos maiores índices de registros de malária do Amapá. Com a falta do medicamento, o Ministério da Saúde (MS) está enviando aos municípios mosquiteiros com inseticidas, como forma de prevenção. Quanto aos pacientes que estão com a doença, a recomendação é levar o tratamento apenas com uma medicação, a Cloroquina.
“A recomendação do próprio Ministério da Saúde e da Coordenadoria de Vigilância em Saúde do Amapá (CVS) é o uso alternativo apenas da Cloroquina, que é um tratamento um pouco mais incomodo e mais demorado. Quando você tem um tratamento padrão, que dura em torno de 10 dias, o outro vai até três meses, e isso acaba gerando certo desconforto aos pacientes”, explicou o secretário de Saúde de Santana, Rosivano Albuquerque.
O motivo da falta da medicação, segundo o gestor, é que o MS tem encontrado dificuldades para adquirir a matéria-prima da Primaquina.
“A dificuldade é em relação a aquisição da matéria-prima da Primaquina. O problema é em todo o Brasil. O ministério expediu uma nota informando que está aguardando o envio de um novo lote”, pontuou Albuquerque.
Em Santana, segundo a Secretaria de Saúde, houve redução este ano nos casos de malária em quase 25%, em comparação ao ano passado, que registrou mais de 3,8 mil pessoas doentes.
O resultado é atribuído ao reforço das ações de prevenção, diagnóstico rápido e tratamento, além de campanhas educativas nas escolas e nas comunidades com maior incidência de malária, como os bairros Parque das Laranjeiras, Fonte nova, Jardim de Deus e Fé em Deus.
O autônomo Benedito Pastana está sentindo na pele o prolongamento do tratamento. Ele ficou doente pela segunda vez e foi em busca de tratamento e remédios no Hospital de Emergência de Santana, mas recebeu a notícia negativa.
“Sinto febre e frio intensos, dores no corpo, dor de cabeça e vômito as vezes. Infelizmente nesse momento eles [o hospital] não têm a medicação e me resta aguardar”, falou desolado o trabalhador, ao sair da unidade da saúde.
Informações postadas no G-1 Amapá
O motivo da falta da medicação, segundo o gestor, é que o MS tem encontrado dificuldades para adquirir a matéria-prima da Primaquina.
“A dificuldade é em relação a aquisição da matéria-prima da Primaquina. O problema é em todo o Brasil. O ministério expediu uma nota informando que está aguardando o envio de um novo lote”, pontuou Albuquerque.
Benedito não consegue medicação nas UBS |
O resultado é atribuído ao reforço das ações de prevenção, diagnóstico rápido e tratamento, além de campanhas educativas nas escolas e nas comunidades com maior incidência de malária, como os bairros Parque das Laranjeiras, Fonte nova, Jardim de Deus e Fé em Deus.
O autônomo Benedito Pastana está sentindo na pele o prolongamento do tratamento. Ele ficou doente pela segunda vez e foi em busca de tratamento e remédios no Hospital de Emergência de Santana, mas recebeu a notícia negativa.
“Sinto febre e frio intensos, dores no corpo, dor de cabeça e vômito as vezes. Infelizmente nesse momento eles [o hospital] não têm a medicação e me resta aguardar”, falou desolado o trabalhador, ao sair da unidade da saúde.
Informações postadas no G-1 Amapá
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