Homem preso tinha mais de 40 boletins de roubo registrados contra ele em Santana

A delegada Luiza Maia, titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil (2ª DP) de Santana, comandou na manhã desta sexta-feira (13) a prisão de Elielson Ferreira Wanzeler, de 24 anos, o ‘Macaco’, que tem 42 boletins de ocorrência registrados contra ele pelo crime de roubo (Art.157). Ele foi localizado e preso no município de Mazagão, onde já teria feito novas vítimas. 

“As investigações revelam que esse elemento vinha agindo desde 2014. São confirmados 42 casos devidamente registrados, mas acreditamos que esse número seja ainda maior, tendo em vista que muitas pessoas deixam de prestar queixa”, disse a delegada. 

Após juntar os elementos necessários para o processo investigativo, a delegada representou pelo pedido de prisão preventiva do elemento. Durante entrevista ao Diário, Macaco confessou os crimes. 

“Eu fiz isso não para sustentar meu vício [drogas], mas para sustentar minha família. Eu deixei currículos nas empresas, mas nunca tive uma oportunidade, então, parti pra essa vida. Agora vou pagar pelo que fiz”, tentou justificar. 

De acordo com a delegada Luiza Maia, Elielson Macaco agia na companhia de um comparsa que também já foi identificado. 

“Eles agiam sempre com extrema violência. Usavam armas brancas e armas de fogo, segundo relatos das dezenas de vítimas”, relatou. 

Uma mulher, que foi alvo do assaltante e que não terá o nome e imagem divulgados, disse que teve a casa invadida por Elielson, e que foi ameaçada de morte com o filho de 1 anos de idade. 

“Meu filho estava com febre na madrugada que eles invadiram minha residência. Esse Macaco chegou a colocar uma arma de fogo na minha cabeça e uma faca no pescoço do meu bebê. Estou traumatizada até hoje. Quero apenas justiça”, pediu a mulher. 

O próprio Elielson revelou que agia sempre no final da madrugada, e que seus alvos preferidos eram mulheres que ficavam em pontos de ônibus. 

“Eu agia entre 5h e 6h da manhã, em pontos de ônibus, porque não havia muita gente nas ruas e isso facilitava meu lado”, concluiu. 

Após ser reconhecido pelas vítimas e prestar depoimento, Elielson Macaco seria encaminhado para a Polícia Técnico-Científica (Politec) para ser submetido ao exame de corpo delito antes de ser transferido para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). 

Reportagem e fotos: Jair Zemberg
Informações do Diário do Amapá

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