MP-AP promove a primeira ‘Oficina de Parentalidade’ de 2025 em Santana

O Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) do Ministério Público do Amapá (MP-AP), em parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), promoveu, nesta sexta-feira (21), a 37ª Oficina de Parentalidade, a primeira deste ano. 

O evento ocorreu no Complexo das Promotorias de Justiça de Santana, com o objetivo de promover práticas de parentalidade saudável e responsável, fortalecendo os laços familiares entre pais e filhos que estão vivenciandoo processo de separação/divórcio. 

Facilitadora da Oficina de Parentalidade, Dionária Mota conduziu a abertura e o acolhimento inicial dos participantes. Ela destacou a importância da atividade para pais, mães e filhos.

“Família é uma responsabilidade que envolve amor, cuidado e também aprendizado. Nossa intenção é oferecer ferramentas que ajudem os pais a lidarem com os desafios da criação dos filhos e a promover um ambiente familiar saudável, mesmo que separados. Estamos muito empolgados de termos iniciado essa primeira edição e acreditamos que ela será um passo importante para a construção de relações familiares mais harmoniosas”. 

Após a acolhida, os pais foram divididos em duas salas, as crianças de 6 a 11 anos em um espaço só para elas e os adolescentes, entre 12 e 20 anos, foram para outra sala. Separadamente, todos participaram de atividades interativas, dinâmicas em grupo e discussões sobre temas relevantes relacionados à temática. 

A oficina não só oferece aprendizado, mas também cria um espaço seguro para troca de experiências e reflexão. 

Responsável pelas dinâmicas com as crianças, a servidora do MP-AP Lucivane Sales, facilitadora, explicou sobre o trabalho desenvolvido com esse público. 

“Nosso objetivo é fazer com que as crianças entendam o processo que estão vivenciando, que é a separação dos pais, para evitar impactos negativos na vida delas, minimizando eventuais traumas. Esse contato se dá através da pintura, vídeos, história em quadrinhos, atividades manuais para que elas consigam entender que a separação dos pais muda a dinâmica da vida, mas elas são prioridades no relacionamento e os pais sempre serão pais delas e elas sempre serão filhos e filhas”, resumiu. 

Segundo as servidoras envolvidas, o projeto existe desde 2017, sob a coordenação da promotora de Justiça e coordenadora Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas, Silvia Canela, junto com o Tjap. 

A participação é aberta e recebe demanda de todos os órgãos que atendem família e também a demanda espontânea. 

“Os resultados que temos observado ao longo desses anos são super positivos. Ainda que os pais não consigam estabelecer uma convivência, ocorre uma mudança interna na qual cada pai e cada mãe passa a ocupar seu papel com mais consciência, evitando que os conflitos do relacionamento causem mais danos aos filhos. A oficina ajuda na reflexão dos pais sobre a necessidade de exercer uma parentalidade responsável com uma convivência saudável”, finaliza Dionária Mota. 

Participaram também como facilitadoras as servidoras Lidiane Ferreira, Obedi Guimarães e Moabita Lima. Além da voluntária Letícia Paz e a servidora do Tjap, Neide Santos. A servidora Keila Sobrinho esteve à frente da organização geral do evento.

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