4° BPM divulga balanço do primeiro semestre de 2023 e considera positivo resultado das ações

O 4° Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo policiamento no município de Santana, divulgou nesta quinta-feira (29), o balanço das atividades do primeiro semestre do ano de 2023. 

Os números foram comparados com os do ano passado e, segundo dados, houve redução significativa em diversos crimes, como os de roubo. 

No mesmo período, até o dia 27 de junho de 2022, 213 casos de assaltos haviam sido atendidos pelo batalhão. Neste ano, na mesma data, esse tipo de delito caiu pela metade, foram apenas 117 registros. 

Os furtos diminuíram de 110 para 70, os casos de violência doméstica, que ano passado foram 389, neste ano foram 306. 

As ocorrências de intervenções policiais, que é quando o criminoso morre em troca de tiros com a polícia, subiu de 2 para 12 casos. 

A tenente-coronel Eliene Tork, comandante da unidade, frisou que o aumento das mortes de bandidos em confronto com a PM se deu devido ao crescimento das ações por parte das facções criminosas. 

“Nosso policial é treinado e preparado para prender. Porém, se houver resistência e tiver que escolher entre a vida dos nossos agentes e de um suspeito, não pensaremos duas vezes em salvar e manter a integridade dos nossos. O mesmo treinamento que temos para conter um criminoso, nós recebemos para nos proteger”, enfatizou a comandante.

Em seis meses, os militares do 4° Batalhão apreenderam 365 porções de substâncias entorpecentes. No ano passado, esse tipo de apreensão foi 302. 

As apreensões de arma de fogo e cumprimentos de mandado de prisão foram menores que em 2022. De janeiro a junho deste ano, a quantidade de armamento foi 11 e foragidos, 31. Isso significa, de acordo com Eliene, que a presença efetiva da polícia na rua tem feito com que o indivíduo repense em andar armado. 

Conforme o mapeamento feito pelo serviço de inteligência do 4° Batalhão, atualmente, três bairros são considerados os mais críticos da cidade de Santana: Fonte Nova, Área Portuária e Paraíso. Eles têm em os índices de violência mais elevados. 

“Nós temos feito o mapeamento de todas as áreas do município, especialmente aquelas que são consideradas mais vulneráveis e conseguimos direcionar esforços diferenciados para estes locais, baseados em dados estáticos, baseados em nosso serviços de inteligência. Nessas áreas são realizadas incursões em pontes, operações check points, barreiras de trânsito e, com isso, nós temos alcançado um resultado dentro do planejado”, descreveu Eliene. 

O efetivo do 4° BPM é de apenas 178 homens, com um déficit de de 53,76%. As ações da unidade contam com as parcerias dos demais batalhões. 

“Nós recebemos um grande apoio de todas a unidades operacionais da Polícia Militar, cujo esforço é direcionado ao município de Santana, através da Diretoria de Operações da Polícia, mediante, também, ao diálogo junto à Secretaria de Segurança Pública, de onde nós recebemos o apoio constante. Atuamos juntos com o Batalhão de Operações Especial, que tem intensificado de forma permanente o apoio à nossa unidade, assim como também o Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual, o Batalhão de Policiamento de Trânsito e o Batalhão de Força Tática. Então, nós temos recebido esse grande apoio do efetivo dos outros batalhões, o que tem contribuído para os nossos resultados, para o alcance das melhorias na segurança pública da nossa cidade”, enfatizou a comandante. 

Diante dos números que foram apresentados, o comando do 4° Batalhão considera que os resultados são positivos quanto às atividades da unidade. 

“Consideramos positivo porque conseguimos a redução de crimes que atingem a população de bem, como os crimes de roubos, onde nós tivemos um percentual de 45%, que é um dado bem significativo para a segurança. Tivemos também redução nos crimes de furto, violência doméstica e nos acidentes de trânsito com vítimas fatais, onde não temos nenhum registro dentro da área do município de Santana, no que compete ao 4° Batalhão. Não registramos nenhum caso de feminicídio e isso é muito satisfatório”, disse a tenente coronel. 

O que ainda preocupa os agentes que fazem a segurança no minicipio, é o alto índice de mortes em decorrência das guerras entres as organizações criminosas. Até agora, 46 execuções foram contabilizadas.

* Informações postadas no site do Diário do Amapá.

Comentários