A Equatorial Energia comprou, nesta sexta-feira (25), a concessão da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) durante leilão realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na sede da B3 (antiga BM&F Bovespa), em São Paulo.
A empresa foi a única a dar lance na sessão pública.
A concessão de serviço público é pelo período de 30 anos e, conforme a presidência da CEA, o novo controlador deve assumir a administração da Companhia até dezembro. O leilão foi transmitido pela internet.
O novo investidor já controla as distribuidoras de energia de Alagoas, do Maranhão, Pará e Piauí.
Autorização para privatização
A desestatização foi aprovada pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
A privatização da CEA foi iniciada nos últimos anos como forma de garantir a sustentação da companhia, uma das últimas do país a ser gerida de forma estatal.
Em março, uma portaria do MME detalhou que as ações da CEA seriam vendidas pelo valor mínimo de R$ 49,9 mil.
O preço irrisório para os padrões da empresa é justificado pelas altas dívidas e obrigações contratuais de quem adquirir.
De acordo com o relatório de privatização, entre os problemas do empreendimento estão as baixas condições de investimentos, os custos administrativos elevados, a baixa eficiência operacional e altos índices de perdas elétricas.
No mês de março também ocorreu uma audiência on-line para explicar para a população o passo a passo do leilão.
O BNDES informou que as dívidas da CEA, que somavam mais de R$ 2 bilhões, foram parcialmente abatidas, passando a ser de R$ 1,1 bilhão.
Ao assumir a companhia, o arrematante terá que aplicar, de cara, R$ 400 milhões, sendo R$ 250 milhões para pagamento de credores e R$ 150 milhões para reforço no capital da empresa, visando melhorias do serviço.
Venceria a licitação o grupo, empresa ou investidor que apresentasse a proposta mais viável e com menor prejuízo tarifário aos consumidores.
A privatização por parte do governo faz parte da adesão do Amapá ao Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) do Governo Federal.
A iniciativa consiste na concessão de serviços públicos para reaquecer a economia, em recessão, e estimular a criação de empregos.
Com a concessão, a nova distribuidora herda os ativos (bens móveis, arrecadação e valores a receber) e passivos (dívidas, valores a pagar, salários e encargos) da CEA.
Informações postadas por G1Amapá
Iremos pagar mais pela energia, mas espero que fiscalizem quem tem gato pois é injusto uns correto e outros fraudarem as contas
ResponderExcluirVai ficar mais caro com certeza pra quem paga. Mas pra quem tem gato e passa o dia com o ar condicionado ligado tanto faz.
ResponderExcluirmiauuuuuuuu
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