Durante os últimos meses em que as equipes se desdobraram nas unidades Covid 1 (HCal), Covid 2 (Região Norte) e Covid 3 (Santana), as altas de pacientes foram marcadas pela forma alegre e descontraída com que os pacientes foram devolvidos às suas famílias como heróis e heroínas que venceram a Covid-19.
“Nossas equipes se desdobram para fugir da rotina por preciosos minutos e irem até a portaria social entregar esses pacientes que venceram a infecção. É uma alegria contagiante que todos partilham por saberem que enfrentaram um inimigo poderoso e venceram com dignidade e galhardia”, comenta Wilton Vaz, diretor do Covid 2.
Na tarde dessa sexta-feira (25) a festa se repetiu com os profissionais se despedindo da paciente Aldemira Barbosa Garcia, de 58 anos que ficou 13 dias internada e precisou ser levada para a UTI devido à gravidade da doença.
“Ela venceu e saiu do quadro crítico. Nós vivenciamos inúmeros casos como esse em que os profissionais se dedicaram com afinco para vencer esse vírus agressivo e quando o paciente sai curado é uma vitória estrondosa para todos”, frisa o diretor.
“Eu não tenho palavras para agradecer o carinho, a dedicação e o empenho com que todos nos tratam aqui e eu tive uma oportunidade única de viver que esses profissionais me deram novamente”, disse a paciente vitoriosa ao sair da unidade.
Ainda na cadeira de rodas e lutando para expressar uma força minada pela doença ela expressou sua gratidão pela equipe que lhe deu “só amor e dedicação”.
Wilton Vaz é um dos mais de 500 profissionais que chegaram a Macapá desde o início da pandemia para atuar no enfrentamento ao Covid-19 e regressam para casa na próxima semana após o encerramento das unidades pelo Governo do Amapá.
“Voltamos com a certeza da missão cumprida e com alegria no coração por termos feito muita coisa boa em solo tucujú. Agora vamos agir em outras frentes, mas com a certeza de que vamos sentir saudades dessa terra gostosa e de sua gente acolhedora”, finaliza.
Informações postadas no Diário do Amapá
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