Ancinho, rolo ou pincel e, principalmente, disposição de dezenas de pessoas que chegaram logo nas primeiras horas da manhã do sábado (21), envolvidos por um só sentimento, resgatar a autoestima e o bem-estar dos moradores do Ambrósio, área portuária de Santana, com o Projeto Comunidade Restaurativa.
A iniciativa é do Juizado Especial Cível e Criminal, e Central de Conciliação de Santana, em cooperação com o Núcleo de Práticas Restaurativas do Ministério Publico Estadual (MPE).
Além dos servidores da Justiça e do Ministério Público, o mutirão contou com diversos parceiros como a Prefeitura de Santana; Polícia Militar; Associação Comercial de Santana; Corpo de Bombeiros; Batalhão Ambiental; Escola Ambiental e Associação de Moradores do Ambrósio, que realizaram a pintura de cerca de 30 casas e fizeram a limpeza de toda a área.
A juíza Carline Negreiros, titular do Juizado Especial Cível e Criminal de Santana, arregaçou as mangas e meteu a mão na massa, ou melhor, no rolo de pintura.
“Ver a felicidade no rosto de cada membro dessa comunidade não tem preço, e isso nos dá a consciência do dever cumprido. A Justiça também se faz com ações como esta”, disse.
O batedor de açaí Waldir Lacerda não perdeu a oportunidade, aproveitou tinta e pincel à disposição e ajudou a pintar a própria casa.
“Não é todo dia que temos ações como esta, então só temos a agradecer à Justiça e ao Ministério Público por lembrarem da gente. Muito obrigado por esta iniciativa!”, retribuiu o morador.
A Promotora de Justiça Silvia Canela, coordenadora do Núcleo de Praticas Restaurativa do MPE de Santana, também esteve à frente da ação.
“Esse é o nosso papel, trazer cidadania às comunidades e, no caso do Ambrósio, queremos acabar com a discriminação que pesa sobre esta comunidade, porque aqui moram pessoas de bem”, enfatizou a promotora.
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