Anunciada como solução, a estrutura de um porto flutuante trazido pela mineradora Zamin no início do ano se tornou um problema não só para a multinacional em crise, mas para a navegação pelo rio Amazonas na área portuária de Santana, principal ponto de exportação fluvial pelo Amapá.
O porto veio da Holanda em balsas e custou R$ 500 milhões, mas com a crise financeira encarada pela empresa, a ideia foi abandonada na orla da cidade. Sem nunca ter sido montado, o porto começou a ser alvo de saques e alagou, causando o tombamento das balsas.
Com parte da estrutura sobre o rio e parte submersa, trafegar pelo trecho é um desafio, principalmente para pequenas embarcações, que precisam navegar pelo trecho para ancorarem na orla de Santana para venda de produtos e transporte de passageiros.
A Capitania dos Portos orienta que as embarcações naveguem a uma distância segura das balsas e informou que a responsabilidade sobre a estrutura é da empresa que administra a recuperação judicial da Zamin, que não tem representantes no Amapá.
A imprensa não conseguiu contato com a empresa. O porto flutuante foi uma alternativa ao antigo porto de exportação de minério de ferro que desabou em 2013 matando quatro trabalhadores e deixando dois desaparecidos, que nunca foram encontrados.
"É um perigo né, porque a gente viaja por aqui é um risco à noite, corre o risco de bater alguma embarcação", alertou Francisco Paes, que faz transporte diariamente pelo trecho.
A estrutura que tombou tem cerca de 12 metros de largura e pesa 6,5 mil toneladas, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
Informações postadas no G-1 Amapá
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