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Amapaense foi linchado e enforcado em praça |
Eles acusaram o brasileiro Vinícius Maciel de tentativa de roubo e o ato teve como consequência a morte do amapaense, que foi linchado e enforcado em uma árvore na principal praça do povoado de San Julian, na Bolívia. A prisão foi noticiada por jornais bolivianos.
Após o assassinato do amapaense, ocorrido no dia 19 de novembro, os dois foram convocados a testemunhar sobre o caso, mas não compareceram e eram considerados foragidos. A polícia boliviana emitiu, então, o mandado de prisão.
Segundo a imprensa internacional, o casal se apresentou espontaneamente na Força Especial Anti-Crime, onde foram presos. A polícia considera o depoimento deles fundamental para identificar as pessoas que mataram Maciel.
O crime foi filmado e publicado em redes sociais. Ainda segundo a polícia boliviana, o casal e familiares deles aparecem nos vídeos do linchamento.
No Amapá, a família do amapaense aguarda com angústia o desfecho do caso e pede justiça. Ainda não há previsão para o traslado do corpo ao Brasil.
“O corpo ainda se encontra em Santa Cruz e nós ainda estamos verificando a possibilidade de depositar o dinheiro [R$ 15 mil] para que a funerária providencie o traslado. Ainda não conseguimos arrecadar todo o valor”, falou Irani Maciel, tia de Vinícius, completando: “A única ajuda real que tivemos foi da prefeitura de Santana. Vamos contabilizar tudo que conseguimos arredar amanhã [30], mas acredito que falta pouco. Estamos acompanhando daqui e queremos esclarecimentos e que a justiça seja cumprida”.
Representante do Conselho Federal da OAB no Amapá e membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos, o advogado Maurício Pereira informou que as entidades cobram providências do governo boliviano.
“Através da Comissão Nacional de Direitos Humanos e da Comissão de Direito Internacional, estamos dando suporte jurídico para a responsabilização dos autores do crime. Temos informações que são 10 envolvidos no linchamento e enforcamento. Hoje foi preso o casal que acusou e incentivou o crime e vamos cobrar que eles sejam punidos”, pontuou.
Ainda sobre o traslado do corpo, na terça-feira (27), o Consulado do Brasil em Santa Cruz de La Sierra pediu às autoridades bolivianas que entregassem o corpo do brasileiro. A entrega já foi feita, mas os custos do processo são por conta da família.
Em nota, o Governo Federal detalhou que “não há previsão legal para o pagamento” do traslado do corpo.
“Quando um cidadão brasileiro falece no exterior e sua família opta por trazer seus restos mortais ao Brasil, os Consulados brasileiros sempre procuram apoiar, mediante expedição de documentos (atestado de óbito, por exemplo), orientação à família e, eventualmente, contato com autoridades locais para tentar agilizar trâmites”.
Informações postadas no G-1 Amapá
Segundo a imprensa internacional, o casal se apresentou espontaneamente na Força Especial Anti-Crime, onde foram presos. A polícia considera o depoimento deles fundamental para identificar as pessoas que mataram Maciel.
O crime foi filmado e publicado em redes sociais. Ainda segundo a polícia boliviana, o casal e familiares deles aparecem nos vídeos do linchamento.
No Amapá, a família do amapaense aguarda com angústia o desfecho do caso e pede justiça. Ainda não há previsão para o traslado do corpo ao Brasil.
“O corpo ainda se encontra em Santa Cruz e nós ainda estamos verificando a possibilidade de depositar o dinheiro [R$ 15 mil] para que a funerária providencie o traslado. Ainda não conseguimos arrecadar todo o valor”, falou Irani Maciel, tia de Vinícius, completando: “A única ajuda real que tivemos foi da prefeitura de Santana. Vamos contabilizar tudo que conseguimos arredar amanhã [30], mas acredito que falta pouco. Estamos acompanhando daqui e queremos esclarecimentos e que a justiça seja cumprida”.
Representante do Conselho Federal da OAB no Amapá e membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos, o advogado Maurício Pereira informou que as entidades cobram providências do governo boliviano.
“Através da Comissão Nacional de Direitos Humanos e da Comissão de Direito Internacional, estamos dando suporte jurídico para a responsabilização dos autores do crime. Temos informações que são 10 envolvidos no linchamento e enforcamento. Hoje foi preso o casal que acusou e incentivou o crime e vamos cobrar que eles sejam punidos”, pontuou.
Ainda sobre o traslado do corpo, na terça-feira (27), o Consulado do Brasil em Santa Cruz de La Sierra pediu às autoridades bolivianas que entregassem o corpo do brasileiro. A entrega já foi feita, mas os custos do processo são por conta da família.
Em nota, o Governo Federal detalhou que “não há previsão legal para o pagamento” do traslado do corpo.
“Quando um cidadão brasileiro falece no exterior e sua família opta por trazer seus restos mortais ao Brasil, os Consulados brasileiros sempre procuram apoiar, mediante expedição de documentos (atestado de óbito, por exemplo), orientação à família e, eventualmente, contato com autoridades locais para tentar agilizar trâmites”.
Informações postadas no G-1 Amapá
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